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Vá em paz, Paul

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Paul Allen, que fundou a Microsoft com seu amigo de infância Bill Gates, morreu aos 65 anos depois de uma guerra, com várias batalhas vencidas, contra o câncer. Ele, um ávido fã de esportes, era dono de dois times. O Portland Trail Blazers, de basquete, e do Seattle Seahawks, de futebol americano. Bill Gates, Tim Cook e Marck Benioff, o CEO da Salesforce e, claro, o Satia Nadella, atual presidente da Microsoft, deram declarações que relembraram sua inteligência e importância histórica para a popularização de todo o setor de tecnologia.

Quando a Microsoft foi fundada, em 1975, os computadores pessoais eram conhecidos como microcomputadores, para distinguir os desktops dos grandes e pesados servidores que habitavam grandes empresas e universidades. Foi de Allen a ideia de batizar a empresa com o nome Micro-Soft, dado que eles haviam acabado de fundar uma empresa que tinha a pretensão de ter sistemas operacionais instalados em todos os micros do mundo.

Ao longo da vida, o bilionário doou mais de 2 bilhões de dólares para caridade. Em 2014, foram mais de 100 milhões de dólares para ajudar a combater o vírus ebola e no passado, 30 milhões para acolher os desabrigados de Seattle. Apesar de todo sucesso, Allen ainda procurava outras maneiras de deixar sua marca no mundo. Uma equipe de exploradores liderada por ele descobriu, em março deste ano, os destroços do USS Juneau, um navio da Segunda Guerra Mundial afundado por um torpedo japonês em 1942.

Vá em paz, Paul. O mundo agradece sua estada por aqui. Sentiremos sua falta.

100.000 contas

O WhatsApp baniu centenas de milhares de contas no Brasil. A ação faz parte do esforço que a Facebook Inc, dona da ferramenta, além do site que leva o nome da empresa e do Instagram, tem feito para combater spams, fake news e outras artimanhas políticas antes do segundo turno das eleições no Brasil. Depois de enfrentar problemas com as eleições americanas, italianas, mexicanas e com o Brexit, a empresa precisa dar uma resposta, espero que de maneira imparcial e isonômica, se quiser manter sua credibilidade e posição entre os líderes no mundo da tecnologia.

O WhatsApp disse na sexta-feira que está levando a acusação a sério. A Facebook Inc. se posicionou dizendo que esse movimento demonstra que eles estão “comprometidos em reforçar as políticas do WhatsApp igualmente e de forma justa para proteger a experiência dos usuários”. Sem novas funcionalidades implementadas e a participação das pessoas nesse processo de checagem, vai ser difícil fazer algo realmente eficiente. Pelo menos no curto prazo.

Suspense na véspera do Halloween

A Apple está organizando um evento na terça-feira, 30 de outubro, em que deve anunciar outras atualizações de produtos, incluindo novos iPads. Ao contrário do que aconteceu em 2016, em vez de realizar uma coletiva de imprensa em São Francisco ou na sua linda sede em Cupertino, os executivos da empresa subirão ao palco da Brooklyn Academy of Music.

A cada dois anos, a empresa realiza um evento em outubro, antes da temporada de compras de fim de ano, com intuito de apresentar produtos que não estiveram presentes em seu principal evento. No mês passado, a Apple revelou seu novo iPhone XS, XS Max e XR. Mais uma vez, não devemos ver grandes inovações, mas é sempre divertido ver como se comportará a outrora inovadora empresa da maçã.

Brinquedos sexuais e muito mais

Ao lado de inteligência artificial, realidade virtual e blockchain, o implante de chips tem se apresentado como uma das tecnologias com maior potencial de disrupção em nossa sociedade. Os chips contêm ímãs, ajudam a medir o desempenho em esportistas, abrem portas eletrônicas, guardam informações de saúde e podem, inclusive, gerar vibrações que estimulam o prazer sexual. Novos tempos de prazer em conjunto ou solitário.