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Fatores inesperados que reduzem a fertilidade masculina

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Hoje, as pesquisas sugerem que a fertilidade masculina é afetada por toxinas e produtos químicos ambientais, que reduzem a quantidade e mobilidade de espermatozoides. O grande problema é que você pode estar em contato com essas substâncias e nem saber disso. Veja algumas:

1. Bisfenol A (BPA): Tem sido associado a problemas de fertilidade e baixa contagem e qualidade de espermatozoides. Encontrado em produtos plásticos, como garrafas de água, revestimento da maioria das latas de alimentos em conservas.

2. Ftalatos: Químicos que levam também à redução da contagem de espermatozoides, atrofia testicular, como câncer e alergias. Está presente em produtos de uso pessoal como sabonetes, xampus, spray de cabelo e fragrâncias.

3. O ácido perfluorooctanóico (PFOA): É um provável agente cancerígeno, encontrado em impermeabilizantes, como panelas Teflon.

4. Methoxychlor (inseticida) e Vinclozin (fungicida): Promovem alterações testiculares que podem ser transmitidas para outras gerações.

5. Hormônios de crescimento usados em animais de confinamento: Isso vale para carne de bovinos, aves, suínos e peixes, além de leite e derivados.

6. Fitoestrogênios: Presentes em produtos de soja não fermentados, carregados com substâncias semelhantes a hormônios.

7. Monossódio Glutamato (MSG): Aditivo alimentar implicado com redução de fertilidade.

8. Fluoreto: Associado a taxas mais baixas de fertilidade, interrupção hormonal e baixa contagem de espermatozoides, presente na água de torneira.

9. Glifosato: Ingrediente ativo do herbicida glifosato, implicado em redução de contagem de espermatozoides em humanos. Causa estresse oxidativo nos testículos, levando à infertilidade.

11. Metais tóxicos: Como mercúrio, alumínio, cádmio e chumbo, encontrados na poluição ambiental. É importante avaliar o grau de intoxicação e fazer uma desintoxicação pertinente, pois eles promovem redução de contagem, motilidade e desnaturação dos espermatozoides.

12. Exposição a campos eletromagnéticos (EMF): Emitidas dos nossos aparelhos eletrônicos. Segundo os estudos, compromete o número e a qualidade dos espermatozoides.

13. Deficiência de vitamina D: Estudos recentes mostram que a deficiência de vitamina D está ligada à infertilidade.

14. Antidepressivos: Correlacionados com à redução da contagem e da mobilidade dos espermatozoides, impotência e ejaculação retardada.

15. Estatinas: podem reduzir sua capacidade de atingir o orgasmo, especialmente em homens.

16. Obesidade e resistência à insulina: A síndrome metabólica (caracterizada pela obesidade e resistência à insulina) está relacionada a comprometimento da fertilidade, pois há conversão periférica de testosterona em estrogênio em excesso.

Portanto, se você está tendo problemas de fertilidade, vale a pena ficar de olho nesses itens. Caso ache que pode ser o seu caso, converse com o seu médico para juntos combaterem o problema. Supersaúde!

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Referências bibliográficas:

•MSN January 2011

•Fertility and Sterility February 2011;95(2):625-630

•Human Reproduction Update, 2017; 23(6): 646

•Fertility SA, January 11th, 2018

•Pew Research Center, May 22, 2019

•Embalagens Sem BPA: Dá para Confiar? – www.drrondo.com

•Panelas: qual a alternativa segura? – www.drrondo.com

•Glifosato: O Caminho Para a Doença Moderna – www.drrondo.com

•Eletropoluição: campos eletromagnéticos à nossa volta podem nos fazer mal! – www.drrondo.com

•Testosterona e Vitamina D: Uma Relação Fundamental – www.drrondo.com