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Queda de 0,7% no volume de serviços confirma tombo da economia

Setor que representa 73% do PIB caiu 1,70% em 2019

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Os dados da Pesquisa do IBGE sobre o volume de vendas do mercado de serviços, que indicaram queda de 0,7% em março, diante de fevereiro, (o mercado previa queda de 0,4%, como o Itaú e o Bradesco queda até 0,8%), acumulando queda de 1,7% no 1º trimestre confirmam o cenário de recessão no primeiro trimestre. A tendência deve ser reafirmada nesta quarta-feira pelo IBC-Br, do Banco Central e confirmada dia 30 pelo IBGE.

O setor de serviços representa 73% do PIB, mas é constituído ainda pelo comércio, cujas vendas subiram 0,3% em março, acumulando alta de 0,3% no 1º trimestre, e pelo segmento das atividades financeiras, que inclui seguros e ainda as atividades de locação de imóveis. A indústria caiu 1,3% em março e teve queda de 2,2% no trimestre, afetada pela interrupção da produção da Vale em Minas Gerais e pelas paradas das plataformas da Petrobras, além das fracas atividades da construção civil.

O tombo da economia ajuda a entender o desânimo que se abateu sobre o índice Bovespa. O Índice do mercado de ações brasileiro abriu o dia numa perspectiva de alta, chegando a 92.353, mas não se sustentou. Às 11;45 desceu a 91.780 pontos. Isso é menos que o nível atingido em 4 de janeiro de 2019: 91.840. Em relação ao pico de 100 mil pontos em 10 de março, a queda chega a 8,22%.

Copom admite queda mas pede tempo para baixar juros

Até o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) admitiu nesta terça-feira, ao divulgar a ata da reunião do dia 8 de maio, que manteve a Selic em 6,50% “ que o PIB do 1º trimestre pode ter comportamento negativo, mas ponderou que é preciso ver se passaram os efeitos colaterais dos choques de 2018. Ou seja, quer esperar o andamento da inflação até julho para ver se passaram os choques que pressionaram a inflação próxima a 5% ao ano (4,94% em abril).

O Copom também abordou as incertezas do cenário internacional com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e a dimensão do impacto fiscal da reforma da Previdência. O próprio Comitê assinada que a aprovação da reforma da Previdência será uma condição suficiente para acelerar o crescimento fortemente.

O Itaú, na sua análise diária de hoje, concorda com o Copom, mas assinala ser “necessário” esperar, “mas não é suficiente. Ainda esperamos o BCB para retomar o ritmo de cortes na sua reunião de setembro. Para o Itaú, a segunda metade de junho, com uma reunião do Copom, a publicação do Relatório Trimestral de Inflação e a definição da meta da inflação para 2022, vai definir os próximos passos da política monetária do Brasil.

O Itaú, assim como o Bradesco, espera três quedas seguidas da Selic a partir de setembro, para fechar o ano em 5,75%. E ainda espera nova queda para 5,50% em 2020. Já o Bradesco aposta que a taxa básica de juros volte a 6,50% em dezembro de 2020.

Ser ecológico custa caro

A partir do dia 27 de maio estará à venda nas revendas da Jaguar Land Rover o Jaguar I-Pace, SUV elétrico da marca inglesa pelo precinho inicial de R$ 437 mil, em versão única, com tração nas quatro rodas, design arrojado, alto desempenho e zero emissões de poluentes. Com opcionais a máquina sai por R$ 449 mil.

Equipado com uma bateria de íon de lítio de 90kWh de última geração, o veículo traz autonomia de até 470 km por carga, de acordo com a norma europeia WLTP. Quando conectado a um carregador rápido de 100kW, o modelo alcança 80% do nível de carga das baterias em apenas 40 minutos.

Há várias maneiras bem mais em conta de praticar a ecologia no dia a dia. Mas, a bordo de um Jaguar, é outra categoria.

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Copom | economia | moeda