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O filho do senador Irajá

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Em Brasilia não se fala em outra coisa. Senador mais jovem da República, Irajá Abreu vetou na cerimônia de posse a presença de um de seus filhos, portador de paralisia cerebral. A história é um daqueles rolos familiares complicados, onde o senador paga pensão por obrigação e raramente encontra o menino, que tem dificuldades de locomoção. A sorte do garoto é contar com a avó, a ex-ministra e também senadora Katia Abreu, que luta com a nora pela melhora da qualidade de vida do neto. Entre as entidades que cuidam de pessoas portadoras de deficiência, o caso repercutiu mal. Havia uma expectativa que a eleição de Irajá representasse a conquista de mais um aliado no Senado, a exemplo do senador Romário, que entrou de cabeça na luta pela igualdade das crianças com deficiência e nunca escondeu sua filha. Irajá foi mais um dos muitos eleitos como novidade na política. Se o novo é assim, estamos lascados.

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Cidade acéfala

Tudo isso acontecendo e a Rio Águas, empresa que faz o manejo das águas pluviais da cidade está, desde dezembro, sem presidente. É que o antigo titular, Claudio Castro, foi convidado pelo governador W2 para presidir o Inea e até hoje ninguém foi indicado para o seu lugar.

Coincidências

Na quinta-feira, quando o céu caiu sobre nossas cabeças, a primeira página do Diário Oficial da Prefeitura, espaço reservado aos principais feitos da administração municipal, anunciava uma novidade: uma limpeza preventiva em rios do Engenho de Dentro. Se ações que deveriam ser rotineiras são tratadas como extraordinárias, a gente entende as costumeiras enchentes.

Alô, TRE!

Falando em Diário Oficial, o do estado apresentou ontem o novo design do brasão oficial do Rio de Janeiro. As mudanças foram sutis, como as asas da águia que agora estão mais abertas, parecendo um abre alas da Portela. Mas o que chamou atenção mesmo foi o novo slogan do governo “Vamos virar o jogo”. A frase era um dos motes da campanha do governador W2. Pode isso, Arnaldo?

Pela paz

O presidente da Assembleia, Andre Ceciliano, prepara um carinho na bancada do Partido Novo, que tentou construir uma chapa contra ele nas eleições para presidência da Casa. No desenho das futuras comissões o Novo, mesmo com apenas dois deputados, será contemplado com uma presidência. “A ideia é não isolar ninguém”, diz André Ceciliano. “Afinal, vamos conviver pelos próximos quatro anos”.

Alô, mamãe!

Deve ser coisa de calouro, mas a primeira semana dos novos deputados da Assembleia foi animada. Na quinta-feira, o expediente final, também conhecido como aquele momento lindo em que o deputado só não fala sozinho porque existe a TV Alerj, teve nada menos que 17 inscritos.

O vice zen

Sereno é o vice, Hamilton Mourão. Bolsonaro na UTI, Brumadinho, chuvas no Rio, incêndio no Flamengo e a galera da rede de vôlei do Posto 6 em Copacabana garantia presença do general hoje nas redes. Mourão tinha programado vir ao Rio assistir ao Fla-Flu, que foi desmarcado após a tragédia de ontem no Ninho do Urubu.

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LANCE LIVRE

A Zumbido, a revista digital do Selo Sesc (https://medium.com/zumbido) traz reportagem exclusiva sobre os pareceres da censura que vetavam a circulação de letras musicais durante a Ditadura Militar.

O Instituto Gênesis da PUC-Rio promoverá no próximo dia 18, às 10h, o seminário “Perspectivas da Economia para 2019”.