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O dia D de Quaquá

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O TSE decide hoje o destino político de Washington Quaquá, presidente estadual do PT. Como se sabe, ele conseguiu concorrer a deputado federal graças a uma liminar que suspendeu a decisão do TRE de impugnar sua candidatura com base em uma condenação por de improbidade administrativa. “Tecnicamente, o caso dele é líquido e certo”, avalia o ex-deputado do PT Robson Leite, dirigente do partido. “Mas há um risco político. E esta é uma situação difícil diante do cenário que estamos vivendo”. O tribunal amanhã elucidará essa e outra dúvida que grita nos bastidores da política estadual. Se Quaquá ganhar, quem perde? O Enver Hoxha de Maricá saiu das urnas com 70 mil votos. Se a decisão do TSE for a seu favor, será preciso recalcular os votos para definir o coeficiente eleitoral, ou seja, o número de votos que um partido precisa para eleger um deputado. E a partir daí ninguém mais se entende. Falou-se em Jean Willys, Benedita da Silva (ambas apostas erradas) e ontem gente próxima a Quaquá espalhava o nome de Clarissa Garotinho. A primeira-filha negou essa possibilidade nas redes sociais. O eleito a ser deseleito sairá, enfim, de uma conta decimal. Haja Rivotril.

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Superintegração

O núcleo duro da transição do governo federal senta hoje para bater o martelo sobre a fusão ou não dos ministérios da Integração e Cidades. O cientista político Antônio Testa, da UnB, é um dos nomes cotados para a vaga. Currículo ele tem. Foi treinador da seleção brasileira de caratê.

Briga de bastidor

A fusão das duas pastas, se aprovada, marcará um fortalecimento da posição do general da reserva Oswaldo Ferreira na transição. Um dos mais próximos conselheiros de Bolsonaro, ele desistiu de ocupar um cargo no primeiro escalão depois que seu projeto de criar um superministério da infraestrutura, subordinado diretamente ao presidente, foi detonado por Ônyx Lorenzoni.

Amor na pele

Tem nada mais démodé do que tatuar o nome da pessoa amada, como fez a futura primeira-dama Michelle B. “Nos procuram mais para cobrir do que para fazer”, diz Monique Chaves, tatuadora do Rio Ink. “Muitas vezes não chegamos a fazer nem uma por semana”. O must do momento é tatuar um símbolo discreto que represente algo entre os enamorados.

É futurismo, menina

Manuela D’Ávila, a mãe da Laurinha, não confirma se vai mesmo disputar a Prefeitura de Porto Alegre em 2020 pelo PC do B. “Não sei do que será de 2020”, despista. “Ainda estou organizado 2019”.

Bom exemplo

O Prêmio de Excelência Francisco Gros reconhece, este ano, o trabalho realizado pelo empreendedor carioca Wellington Vitorino, de 24 anos. Ele começou a trabalhar vendendo picolés aos 8 anos em um batalhão da PM. Para poder entrar no BPM e vender os sorvetes, ele tinha de apresentar o boletim com bom desempenho escolar. De lá para cá, já capacitou mais de 100 jovens em todo o Brasil

A luta continua

Tem gente que sabe aproveitar uma oportunidade. O grupo Tricolores de Esquerda está soltando na praça novo lote de sua cerveja artesanal batizada de Resistência. Custa R$ 25 cada, duas por R$ 40. Militância etílica é isso aí!

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LANCE LIVRE

Steffen Vicente Maia palestra hoje no 5º Fórum Rio Produtivo, no Instituto Dannemann Siemsen, em Botafogo. O livro “Como Ganhar uma Eleição: um manual político da antiguidade clássica para os dias de hoje”, de Quintus Tullius Cicero, traduzido por Amós Coêlho da Silva, será lançado hoje na Sede Social do PEN Clube, no Flamengo. A mostra fotográfica “Narrativas de uma beleza”, de Simone Francisco e Willian Xavier está em exposição no Forte de Copacabana durante esta semana.