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Sucessão na Alerj

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Com o anúncio ontem de sua candidatura à reeleição, o presidente da Assembléia, o deputado André Ceciliano, deu a largada na disputa para a presidência da Casa no início do ano que vem. Ceciliano garante já ter o apoio de 34 deputados de 12 partidos, tem a seu favor os resultados de uma gestão tida como exitosa (só na semana anterior às eleições aprovou 54 projetos) mas não fará um voo solo. Até o fechamento desta edição, outros três nomes já haviam se apresentado. O primeiro é o do deputado André Corrêa, do DEM de Eduardo Paes, cujo sucesso dependerá muito da vitória ou não do seu correligionário. O segundo é o do ex-prefeito de Queimados Max Lemos, que foi apontado antes da eleição como a força renovadora do (P) MDB do clã Picciani, mas que no fim das contas elegeu-se com uma votação pouco expressiva. Correndo por fora, está o nome do deputado Márcio Pacheco, do PSC, que sonha em liderar os 13 deputados eleitos pelo PSL de Bolsonaro. O jogo de xadrez está montado. E curiosamente as peças não estão nem aí para a disputa do Palácio Guanabara.

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Boas novas

Uma pesquisa da Fecomércio RJ, apurada pela CNC, apontou melhora na expectativa dos empresários para a contratação no comércio. Segundo o levantamento realizado, 64,3% dos empresários entrevistados pretendem aumentar entre 14% e 50% o quadro de funcionários nos próximos meses.

Água fria

Dica para acalmar os ânimos dos novatos do PSL na Alerj. Raposas felpudas que circulam pelo Palácio Tiradentes lembram que ter a maior bancada não significa necessariamente maior força política. É preciso saber se articular em blocos. Para aprovar um projeto, é preciso 36 votos em plenário. Algo de mais peso, como um impeachment, precisa de 42. O PSL tem 13. Se fosse esperto, tratava de usar esse capital para algo realmente importante: a Comissão de Constituição e Justiça.

Mas só chove, chove

O céu cinza dos últimos dias não espantou a turistada. É esperada uma movimentação de 250 mil passageiros nos aeroportos da cidade neste feriado, um crescimento de 5% relativo ao mesmo período do ano passado só na categoria de viajantes internacionais.

Antes, o beija-mão

Tudo bem que os ventos estão a favor, mas o juiz Witzel precisa maneirar. Ontem, numa reunião dos parlamentares eleitos do PSD, Índio da Costa tentou aprovar, sem sucesso, uma moção de apoio à candidatura dele. “Antes dele vir conversar conosco não tem conversa”, garantiu um dos presentes ao encontro.

O Rio é uma zona

Começou a cair a chuva de ontem e os camelôs que transformaram a saída do Metrô da Carioca num mafuá rapidamente estenderam um imenso plástico azul para proteger suas barraquinhas. O problema é que toldo improvisado não tinha um metro e meio de altura, obrigando os passantes a andarem agachados. A Guarda Municipal? Nem tchuns.

Piração total

A coisa anda tão complicada no Rio que até a página “Fora Eduardo Paes”, que atazanou a vida do ex-alcaide, começou a pedir ontem votos para ele.

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LANCE LIVRE

Presidente do Centro Cultural da Justiça, o desembargador Reis Friede, faz palestra no Colégio Interamericano de Defesa, em Washington, EUA, no dia 9 de novembro. A Cia. Solas de Vento se apresenta em curta temporada na Caixa Cultural Rio de Janeiro com o infantil “Viagem ao Centro da Terra”, de hoje a 21 de outubro.