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Última coleção de moda inédita, jamais vista exposta

Fotos: Divulgação -
A Casa Zuzu Angel, Museu da Moda, na Usina da Tijuca, guarda itens representativos da moda nacional e internacional, reunindo várias coleções. Entre muitas, há a Coleção Zuzu Angel, a Coleção Carmen Mayrink Veiga, a Coleção Isabela Capeto etc. Na rubrica "A elegância do homem da elite brasileira no Século XX", reunimos acervo com peças de Joaquim Monteiro de Carvalho, Paulo Fernando Marcondes Ferraz, Ibrahim Sued, Gerard Larragoiti, Paulo Müller, Ivo Pitanguy, Nelson Seabra Veiga etc. A Coleção Casa Canadá de Luxe é exclusivamente feminina. São peças obtidas através de doações e aquisições. Vestidos de gala, noivas, chapéus, luvas e outros acessórios. A Coleção Casa Canadá é um dos highlights da Casa Zuzu. Hoje, revelo aqui para vocês alguns dos modelos da Coleção Canadá, jamais vistos ou expostos anteriormente.
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A Casa Canadá nasceu da iniciativa do empresário Jacob Pelicks, que percebeu no comércio de moda do Rio de Janeiro a lacuna de ofertas luxuosas, à altura do alto poder de consumo das mulheres da Capital Federal, dispostas a gastar. As brasileiras que podiam viajar, e não eram muitas, e comprar roupas da alta costura (e eram poucas), traziam vestidos luxuosos da alta costura francesa, para usar nas recepções cariocas. Suas fotos saíam na revista Rio Magazine, onde as outras mulheres podiam conhecer e copiar os modelos franceses usados pelo Café Society. Contudo, as cópias brasileiras não chegavam nem perto do original. Falta de técnica e de material adequados. Pois costureiras caprichosas e bordadeiras, tínhamos desde sempre.

Foi então que Pelicks concebeu comprar em Paris os vestidos, que, depois de serem usados por "manequins" nos desfiles das coleções, eram vendidos a preço mais baixo, além de suas respectivas telas, os tecidos e os aviamentos. Homem refinado e de bom gosto, ele mesmo escolhia e adquiria os modelos, que, aqui, eram dissecados na mesa da contramestra do atelier, virados pelo avesso, seus forro, anágua, cortes, enchimentos, detalhes do acabamento e "truques" eram todos pesquisados, transmitindo às costureiras um conhecimento absoluto sobre a roupa de alta costura europeia. A Canadá era também uma espécie de laboratório de especialização para as profissionais.

Macaque in the trees
A Casa Zuzu Angel, Museu da Moda, na Usina da Tijuca, guarda itens representativos da moda nacional e internacional, reunindo várias coleções. Entre muitas, há a Coleção Zuzu Angel, a Coleção Carmen Mayrink Veiga, a Coleção Isabela Capeto etc. Na rubrica "A elegância do homem da elite brasileira no Século XX", reunimos acervo com peças de Joaquim Monteiro de Carvalho, Paulo Fernando Marcondes Ferraz, Ibrahim Sued, Gerard Larragoiti, Paulo Müller, Ivo Pitanguy, Nelson Seabra Veiga etc. A Coleção Casa Canadá de Luxe é exclusivamente feminina. São peças obtidas através de doações e aquisições. Vestidos de gala, noivas, chapéus, luvas e outros acessórios. A Coleção Casa Canadá é um dos highlights da Casa Zuzu. Hoje, revelo aqui para vocês alguns dos modelos da Coleção Canadá, jamais vistos ou expostos anteriormente. (Foto: Fotos: Divulgação)

Pelicks vendia os originais nos desfiles da Casa, com a etiqueta francesa, e a partir deles produzia os próprios modelos Casa Canadá, com algumas variações. Mas faltava uma peça nessa engrenagem: uma mulher, que, naquela época das "modistas", era o que representava a alta moda feminina. Para esse papel, contratou Mena Fiala, que tinha formação como chapeleira, bordadeira e costureira, em dobradinha com a irmã, Cândida Gluzman, grande bordadeira, e que também costurava.

Como mestra de cerimônias da Canadá e, com grande distinção e postura, Mena logo teve sua imagem estreitamente ligada à moda de luxo. Toda a clientela queria ser atendida por "dona Mena", ouvir suas considerações sobre as roupas. Ela se tornou um sinônimo da moda e da elegância.

Passada a fase da Casa Canadá, Mena abriu seu próprio atelier em casa, um elegante apartamento na Praia do Flamengo, onde atendia à clientela, e deixava claro que não era criadora. Ela se inspirava nos figurinos, e sua irmã, Cândida, desenhava inspirados bordados para as noivas, que se tornaram sua maior especialidade. A etiqueta passou a ser "Mena e Cândida", da qual a Casa Zuzu Angel também possui muitas peças, inclusive os desenhos dos bordados, devidamente conservadas e catalogadas, que têm sido pesquisadas por estudiosos, como Dudu Prates, que veio especialmente de Belo Horizonte para estudar o acervo "Casa Canadá - De Luxe".

UM FRANCÊS NO SENADO BRASILEIRO

O primeiro francês senador da República do Brasil tomou posse no Rio Grande do Norte. É Jean Paul Prates, do PT, francês por parte de mãe, que assumiu a vaga deixada pela nova governadora, Fátima Bezerra. No Império, houve o precedente dos senadores José Bonifácio (O Moço) e Paulino José Soares de Souza I, que nasceram em Bordeaux e Paris, respectivamente.

Jean Paul é um senador multi-qualificado: advogado, economista, ambientalista, empresário, dirigente de sindicato de empresas e com mais de 25 anos de atuação nas áreas de petróleo, gás natural, biocombustíveis, energia renovável e recursos naturais.

TEMPESTADE COM SIRENES

As sirenes funcionaram! Elas apitaram em volume altíssimo nas diversas zonas de risco do Rio, na noite da tempestade. Mas não foram suficientes para evitar o apocalipse provocado pela tromba d'água, com ventos a 110km/hora. Na Rocinha, onde uma pessoa morreu após um deslizamento, as sirenes foram acionadas às 21h48. A Defesa Civil recebeu, entre 19h e 23h44, cerca de 80 chamados por motivo de rachaduras, desabamentos, ameaças de desabamento e deslizamento de encosta, em decorrência das chuvas. Caos geral.

ESTRAGO DO TEMPORAL

Outro estrago do temporal: por motivo da chuva forte foi adiada a exposição "Uma contínua transformação", da artista carioca Renata Adler, que abriria hoje na Casa de Cultura Laura Alvim. Em breve será divulgada nova data.

O CARNAVAL ESTÁ NO AR

Mas a chuvarada não impede o artista plástico baiano Tiago Sant'Ana abrir hoje, no Centro Hélio Oiticica, exposição que homenageia o legado da carnavalesca Rosa Magalhães, cuja vida será cantada pelo enredo da Portela. Já no dia nove, Tiago apresenta uma obra no Baile da Aurora Sincera!, no Solar dos Abacaxis.

BLOCO DO SÉRJÃO

Hoje também tem ensaio com festa do bloco "Baile do Loroza", do ator-cantor negão com vozeirão, Sérgio Loroza, no Clube Santa Luzia, com as participações de Rodrigo Maranhão e do grupo Bangalafumenga. Na próxima, outro ensaio-festa, com o grupo "Bom Gosto". O bloco do Loroza também vai bombar na Sapucaí, no camarote só para tops Rio Praia.

FEVEREIRO DA BOQUINHA

Outro que não se deixou intimidar pela chuva foi o "Coletivo Preto", que promove, a partir de hoje ao dia 17, uma ocupação negra no Centro Caixa Cultural com os espetáculos teatrais "Boquinha... E assim surgiu o mundo", de Lázaro Ramos, autoria e direção, e "Lívia", do super-premiado autor angolano Licínio Araújo. O espetáculo infantil "Boquinha..." abiscoitou os prêmios CBTIJ de Teatro Infantil de Melhor Ator e Preparação Corporal.

Não é celebridade,

youtuber ou ex-BBB. A nova musa da São Clemente para o Carnaval 2019 é a tenente da Polícia Militar Thayná Freitas, de 28 anos. Sairá na Sapucaí à frente do quinto carro da escola.