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O SEXAGENÁRIO ZECA PAGODINHO

Murilo Tinoco -
Zeca Pagodinho e sua mãe, Irineia Silva
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A Cidade do Samba caiu no samba na noite de segunda-feira na festa de aniversário dos 60 anos de Zeca Pagodinho. A celebração ficou marcada pela presença dos amigos do cantor, assim como grandes nomes da música nacional, atores, atrizes e jogadores de futebol. A lista de convidados, afinal, passava de mil convidados. Entre os mais conhecidos, nomes como Dudu Nobre, Xande de Pilares, Débora Bloch, Marcelo D2, Vanessa da Mata, Eri Johnson, Ronaldinho Gaúcho, Cissa Guimarães, Neguinho da Beija Flor, Fernanda Paes Leme e muitos outros. Sobre os detalhes da festa, a decoração foi concebida em estilo rústico, assinada por Carlos Lamoglia e Luciano Curty. A mesa com cerca de 10 mil docinhos e um bolo de 4 andares é de Antônio Maciel, enquanto o buffet ficou sob a responsabilidade do chef Thiago Castro. Ao todo, cerca de 250 profissionais estiveram envolvidos na festa de um dos maiores intérpretes da música brasileira. A mestre desta orquestra foi a cerimonialista Débora Rodrigues. No fim da festa, a Portela fez uma homenagem ao sambista, com uma apresentação de seus ritmistas digna da Cidade do Samba e do nome de Zeca.

LEGADO MARIELLE

As deputadas estaduais Renata Souza, Dani Monteiro e Mônica Francisco, todas do mandato da vereadora Marielle Franco, estão com tudo, e já começaram a fazer valer os milhares de votos que receberam na eleição do ano passado. Elas apresentaram três projetos de lei inspirados em projetos que foram apresentados pela ex-vereadora. Entre as propostas das parlamentares está a instituição do programa estadual de efetivação das medidas socioeducativas em meio aberto. Isso quer dizer menos cadeias lotadas, e mais penas alternativas. O PL ainda propõe a ampliação da campanha permanente de conscientização e enfrentamento ao assédio.

JOICE HASSELMANN

A deputada federal de primeiro mandato Joice Hasselmann, segunda mais votada no Estado de São Paulo, quer mostrar serviço em Brasília. Após gravar o midiático vídeo de um ato ecumênico dentro de seu gabinete para, segundo ela, “tirar o ranço do passado”, já que o ex-presidente Lula ocupou o espaço quando foi deputado constituinte entre 1987 e 1991, ela conseguiu sua primeira vitória como parlamentar. Protocolou nesta terça-feira o pedido para criar uma CPI sobre o rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Joice coletou mais de 200 assinaturas. Eram necessárias 171.

A CAUSA INDÍGENA

De olho no Dia Nacional da Luta dos Povos Indígenas, celebrado amanhã, sete de fevereiro, acontece hoje, no prédio do Oi Futuro, o “Artsonica”, um debate com antropóloga Thais Mantovanelli sobre a vida e os desafios de quem vive às margens do Rio Xingu, no município de Altamira (Pará). Entre os assuntos, como a própria resistência indígena, a antropóloga pretende abordar o que está sendo chamado em Brasília de “Hidrograma de Consenso”. Isto é: a definição do volume de água que será permitido passar pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte, à volta grande do Xingu. A definição em torno desta questão é fundamental para a manutenção das aldeias que existem na região.

CINEMA EM BAIXA

É o segundo ano consecutivo em que o Brasil apresenta uma queda em seu público frequentador das salas de cinema. A Ancine aponta que em 2018 foram comercializados 161 milhões de bilhetes de entrada. O valor representa uma queda de 12,6% quando comparado ao ano de 2017. Por consequência, além do público, quem também perdeu foram as bilheterias. Em 2017, a renda total gerada pelo cinema alcançou o valor de R$ 2,717 milhões, já 2018 o montante caiu 11,6%, diminuindo para 2,435 milhões.

APESAR DISSO…

O relatório da Ancine tem também boas notícias para o audiovisual brasileiro. Em 2018, as produções nacionais levaram 23,2 milhões de pessoas às salas de cinema, número 25,3% maior do que a bilheteria dos filmes nacionais de 2017. O campeão de bilheteria, e responsável pelo considerável aumento, é o longa-metragem “Nada a Perder”, a cinebiografia do empresário Edir Macedo. Para não perder a piada, agora, além do black money e o pink money, temos o “money dos evangélicos”.

AH, FERNANDO DE NORONHA…

Foi inaugurado nesta semana o primeiro complexo de baterias interligado à um sistema de geração do Brasil. O equipamento foi instalado no Arquipélago de Fernando de Noronha. Isso quer dizer que a ilha mais desejada do Brasil passa a contar cada vez mais com a energia solar. Atualmente, a maior fonte de geração de energia da ilha ainda é a termoelétrica, que utiliza cerca de 450 mil litros de diesel ao mês. Com a novidade, o sistema deve deixar de queimar de 10 a 13% de diesel. Fernando de Noronha já possui duas usinas solares na ilha, que, juntas, geram 9% da energia consumida.

Patrono homenageado da décima primeira bienal da UNE, evento em Salvador que começa hoje e vai até o dia 10, o músico Gilberto Gil fará o show de abertura da maior mostra cultural estudantil da América Latina, onde cerca de dez mil estudantes são esperados.

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Com João Francisco Werneck