O cantor Nico Fidenco é autor de A casa d’Irene, um clássico da música popular italiana. Na época em que a canção estourou, todos os rádios tocavam, sem parar, sem parar, transmitindo a alegria que devia ser aquela casa típica italiana de Irene, onde “se canta, se ri / tem gente que vem, tem gente que vai...”. E “na casa de Irene há garrafas de vinho / é onde à noite se vai”, numa tradução caseira.
Com a inauguração de dois restaurantes de gastronomia italiana em Ipanema, um em cima do outro, onde antes houve o Hippopotamus, o empresário Omar Catito Peres conseguiu materializar nas casas a mesma alegria da celebrada “casa d’Irene”. Esta semana foi a abertura da casa do segundo andar, o Pietro.
No primeiro, funciona o Olivetto. Ambos com cardápio do chef Luciano Boseggia, que naquela noite também recebia com o bom abraço italiano.
Foi um menu tradicional e sob medida: Mix de folhas com queijo de cabra, figos e balsâmico, na Entrada; Ravioli ala Sorretina pomodoro e basílico, como Primeiro Prato; em seguida, Medalhão de Filé mignon molho de cogumelos com risoto ala parmigiano e Tiramisù à Sobremesa. Escolha inteligente, sem erro, uma unanimidade. O mesmo jantar foi servido nos dois dias da abertura.
Como a casa tem apenas 60 lugares, e os amigos do casal Catito são incalculáveis, eles resolveram receber somente os 120 mais íntimos, em dois dias. Como na canção italiana, tinha gente que chegava, gente que partia, gente que circulava, que se sentava em várias mesas, enfim, uma grande festa de risos e alegria, em que todos se conheciam e se falavam, como tudo que o Catito faz. E dá-lhe o bom vinho nas mesas para regar este saboroso momento!
Nota
A DOIS MESES dos 15 anos do assassinato de três Auditores-Fiscais do Trabalho e um motorista, a4ª Turma do TRF1 julgará segunda-feira em Brasília os recursos dos quatro mandantes da famosa Chacina de Unaí. Os recursos pedem a anulação das penas de cerca de 100 anos para cada um, conforme decidiu o júri popular em 2015, em Belo Horizonte. Nesse tempo os quatro se mantêm em liberdade.
***Com João Francisco Werneck