Homens, mulheres, transgêneros, o desfile ModAtivismo, da Flup, foi só diversidade. Modelos negros, albinos translúcidos e bicolores, com vitiligo, à exemplo da modelo famosa americana Winnie Harlow. Variedade de gêneros e de cores de pele. O conceito era a denúncia do genocídio pelo Estado dos jovens negros das periferias, em roupas com mensagens escritas, em peças simbólicas como camisetas escolares, lembrando crianças mortas até na própria escola, a linha vermelha, sugerindo roupas ensanguentadas... A Flup - Festa Literária das Periferias - vai até domingo na Biblioteca Parque. Andreza Ferreira, Daniel Kalleb, Hanna Tomaz, Jota Angelo, Kelvin Emiliano, Laíse Neves, Maria Chantal, Polliana Olieira, Rafa Joaquim, Roberta Pádua, Sylvia Arcuri, Thaís Delgado formam o coletivo de criadores selecionados por Izabella Aurora Suzert; orientação de estilo de Luiza Marcier, e de moulage, de Lena Santana, e a colaboração das pesquisadoras Marina Giustino e Simone Costa Ávila do Instituto Zuzu Angel (inspiração do tema). Cada criador desenvolveu dois looks. Tudo sob a regência de Julio Ludemir e Écio Salles, criadores da Flup, que este ano celebra a produção artística afro brasileira. Os homenageados são Maria Firmina dos Reis, primeira escritora brasileira, publicando livro em 1859 - representou uma geração de mulheres negras intelectuais invisibilizadas pela história - e Martinho da Vila, “uma ponte entre Brasil e África construída de palavras e melodias.”
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Cientista político Renato Dolci mapeia a queda do prestígio de Bolsonaro na rede. Os grupos de WhatsApp dedicados a ele caíram 78 vezes. Seu nome é 36 vezes menos citado que na fase eleitoral. O termo “decepção” está nos Top15 mais usados por seus seguidores. O sentimento positivo por ele, que variava entre 70% e 75%, caiu pra 39%. Aumentou em 3.785% a pergunta “Bolsonaro está acertando?”
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Com João Francisco Werneck