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Neymar: cair ou quebrar?

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 A nova fratura de Neymar no quinto metatarso do pé direito (mesmo local da contusão antes da Copa) reacende uma velha discussão. Se o jogador tivesse caído no primeiro pontapé que levou (foram três seguidos, no mesmo lance), teria evitado o pior? Não custa lembrar que, em sua época de “cai-cai”, o jogador sempre se defendeu, dizendo que apelava para tal artifício para não se machucar seriamente. Voltará a rolar pelos gramados, após duas fraturas?

É indiscutível que Neymar apanha muito em campo. Depois da Copa, quando se tornou uma piada mundial, por causa dos exageros nas quedas e simulações, ele mudou o comportamento e vinha tentando sempre se manter em pé e dar prosseguimento às jogadas, mesmo quando sofria faltas. Exatamente como aconteceu na jogada em que sofreu sua segunda fratura. E agora?

Casagrande, um dos maiores críticos da época de mergulhos acrobáticos do craque do Paris Saint Germain, acha que ele precisa soltar mais rapidamente a bola, evitando assim se expor a tantas faltas. É uma teoria, mas não acho que seja tão simples. O que Neymar precisa é que os árbitros marquem com rigor as faltas que sofre. Na jogada em que levou três pontapés seguidos, se o primeiro tivesse sido punido, não haveria nem o segundo, nem o terceiro.

O problema é que a antiga fama de simulador deixa sempre os juízes com um pé atrás e uma certa má vontade com o craque brasileiro. Que sinuca, hein, Neymar?

Em tempo: assim como aconteceu no Mundial da Rússia, o camisa dez da seleção disputará a Copa América sem estar 100% física e tecnicamente. Deve se recuperar em termos clínicos, mas não há tempo hábil para recuperar o ritmo de jogo e a forma técnica completamente.

Estádio, já!

Trinta e dois mil torcedores no estádio, na vitória sobe o Boavista e, no final das contas, prejuízo no borderô da partida. Nos moldes atuais, o Maracanã é completamente inviável para o Flamengo (e para qualquer outro clube). Pior: pelo visto, o governador Wilson Witzel já roeu a corda e se mostra encantando com os planos mirabolantes apresentados pelo consórcio liderado pela corrupta Odebretch – que volta a falar da demolição do estádio Célio de Barros, da construção de um shopping e blá-blá-blá... A lesma lerda de sempre.

Rodolfo Landim precisa partir logo para a construção do estádio próprio. Não há alternativa e nem desculpas. O Maracanã não é mais solução, mas um gigantesco problema.

Desumano

Jogar às 17 horas, em Moça Bonita, como o Vasco e o Bangu fizeram ontem, sob um calor monstruoso, é um crime. Não há parada para hidratação que resolva. O jogo, claro, foi horroroso. Impossível correr pra valer numa temperatura dessas.

Para culminar o espetáculo grotesco, o único gol da partida nasceu de um pênalti duvidoso. Pikachu bateu, marcou e o Vasco segue 100%.

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Neymar | prado | renato