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Maracanã, até quando?

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O empate do time B com o Resende, não foi nada, até porque, vamos deixar de bobagem, o campeonato estadual em si não vale bulhufas e Abel ainda está conhecendo o grupo. Trágico para o Flamengo foi o borderô de seu jogo de estreia no carioquinha, quando levou 46 mil torcedores ao Maracanã, gerando uma arrecadação superior a um milhão de reais, mas ficando apenas com ridículos R$ 13,6 mil.

O detalhamento das despesas é um escárnio: a começar pela absurda cota de 10% da renda bruta para a Federação de Futebol do Rio, autêntica dona de sauna. Só ganha dinheiro com o suor dos outros. Assim sendo, Rubinho e seus pares mamaram quase R$ 105 mil limpinhos, sem fazer rigorosamente nada. Um vergonhoso absurdo. Como os grandes clubes não se revoltam e acabam com isso?

Outras despesas demonstram com clareza como é inviável o Maraca, nos moldes atuais. Mas, em termos práticos o mais assustador é continuar a ter a assumidamente corrupta Odebretch como concessionária, quando já sabe por A + B que a licitação capitaneada pelo hoje presidiário Sérgio Cabral foi espúria e lesiva aos cofres do Estado e dos clubes. Só por isso, o ex-governador merece ser mantido em cárcere até o final de seus dias.

Pouco antes de assumir, o presidente Rodolfo Landim ouviu do governador eleito Wilson Witzel que a Odebrecht seria apeada do consórcio e outra licitação marcada. Está mais do que na hora de cobrar. E caso tal papo não tenha passado de promessa de político, o Flamengo tem que partir, ainda este ano, para a construção de seu estádio próprio.

Sem a torcida rubro-negra, o outrora maior e mais belo estádio do mundo estará certamente fadado a se tornar um Coliseu. Vai servir apenas para selfies de turistas...

Dantesco

Arrascaeta deu um belo passe, originando a jogada do gol rubro-negro. Gabigol lutou muito, mas não acertou nada. Tudo muito natural para jogadores que acabaram de chegar e ainda estrearam num time reserva desentrosado. O que deve ter preocupado, de fato, os torcedores do Mais Querido foi a atuação pavorosa do zagueiro Dantas. Péssimo nas bolas altas, nas rasteiras e nas que chegavam à meia-altura. Parecia um clone piorado de Welinton, Fernando Pontapé e Wallace. Pelo que (não) jogou ontem, não pode ser escalado nem no time D do Flamengo.

Todos aos botes

Juro que quando Henrique Dourado acertou aquela bicicleta, marcando o golaço que levou o Flamengo ao empate, temi por uma tsunami que atingisse até a serra, onde estou. Menos mal que no restante da partida ele continuou apanhando da bola, como de hábito. Se acerta aquela segunda tentativa de bicicleta, era certa a chegada do meteoro...

Até agora, nada

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