CULT, POP & ROCK
Os 10 das 10
Publicado em 09/10/2025 às 10:55
Alterado em 09/10/2025 às 11:10
. Foto: Pixabay
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Criar listas e escolher os melhores ou os preferidos de qualquer gênero musical é uma tarefa divertida, empolgante e desafiadora, mas também muito difícil. E quando o assunto é o rock e as suas vertentes, peculiaridades e estilos, parece que a missão é ainda mais complicada entre aficionados e críticos.
Então, decidi não poupar 10 das minhas fiéis leitoras e pedi que cada uma me dissesse o seu álbum de rock preferido.
Missão dada, missão cumprida. Aqui estão os escolhidos das meninas com o meu pequeno comentário para cada um deles.
Ana Paula Romeiro (jornalista – Rio de Janeiro – RJ)
“The wall” (1979), Pink Floyd.
Durante muitos anos, “The dark side of the moon” foi o meu álbum favorito do Pink Floyd. Até eu começar a entender as complexas e densas mensagens implícitas e explícitas apresentadas em cada letra de “The Wall”. Hoje, não tenho dúvidas de que esse trabalho da banda inglesa é o meu Top 1 de toda a sua incrível discografia.
Ane Novak (jornalista – Rio de Janeiro – RJ)
“Slippery when wet” (1986), Bon Jovi.
Esse continua sendo o melhor do Bon Jovi e dificilmente será superado por outro que a banda americana venha a gravar. Depois de dois álbuns que não emplacaram nas vendas, lançados em 1984 e 1985, aqui eles acertaram a mão: “Slippery when wet” é bem produzido, cheio de hits de muita qualidade e com a banda em grande forma, principalmente o vocalista Jon Bon Jovi e o guitarrista Richie Sambora.
Camilla Lemke (analista de finanças e criminologia – Belém – PA)
“Bullet in a bible” (2005), Green Day.
Grande álbum ao vivo, gravado no Reino Unido durante a turnê mundial do ótimo power trio americano de punk rock liderado pelo espetacular vocalista e guitarrista Billie Joe. São 14 pauladas eletrizantes sem sair de cima nem de dentro.

O ótimo álbum ao vivo do Green Day Foto: reprodução
Daniele Jones (agente de viagens – Recife – PE)
“Ten” (1991), Pearl Jam.
O álbum de estreia do Pearl Jam é uma obra-prima. Portentoso. O meu preferido da banda e de todo o movimento grunge que estourou nos anos de 1990. Destaques para a voz impressionante de Eddie Vedder e as guitarras setentistas e pesadas de Mike McCready.

Ten - O excelente álbum de estreia do Pearl Jam Foto: reprodução
Fernanda Stoker (advogada – Rio de Janeiro – RJ)
“Fruto Proibido” (1975), Rita Lee & Tutti Frutti.
O melhor álbum de Rita Lee e, na minha opinião, de toda a história do rock brasileiro. Perfeito do início ao fim. Consolidou a carreira da ex-Mutantes e conquistou toda uma geração de ouvintes e admiradores.
Flávia de Azevedo (advogada – São Paulo – SP)
“Led Zeppelin IV” (1971), Led Zeppelin.
Talvez o mais popular e preferido da banda inglesa pelo público em geral. Clássico dos clássicos. Puxado pelo imenso sucesso de “Stairway to heaven”.
Heloisa Lívio (artesã – Miguel Pereira – RJ)
“Déjá vu” (1970), Crosby, Stills, Nash & Young.
Um clássico, o meu preferido do CSNY. Qualidade musical do mais alto nível da banda americana. Harmonias vocais inigualáveis dos seus quatro principais músicos. Álbum que fez escola e virou referência.
Mari Romualdo (advogada – Cachoeiro de Itapemirim – ES)
“Born in the USA” (1984), Bruce Springsteen.
O álbum que fez The Boss sair dos limites dos EUA e conquistar o mundo. Cheio de hits, estourou nas paradas assim que foi lançado graças à força da canção título e da intensa “Dancing in the dark”, ambas com alto teor político em suas letras, que não poupam críticas à sociedade americana.

Born in the USA - sucesso de vendas e de crítica Foto: reprodução
Patrícia Secco (artista plástica – Rio de Janeiro – RJ)
“Led Zeppelin IV” (1971), Led Zeppelin.
A segunda leitora que tem o quarto álbum do grupo como o seu preferido. É um grande disco, talvez o que mais simboliza o Led musicalmente e como imagem definitiva de uma banda de hard-rock setentista.
Vanessa Scarpe (odontóloga – Vitória – ES)
“Descivilização” (1991), Biquini Cavadão.
A banda, que fez relativo sucesso no boom do rock brasileiro nos anos de 1980, lançou esse álbum no início dos 1990. Cheio de bossa e com críticas políticas e sociais, tem como destaques “Vento ventania” e o hit “Zé Ninguém”.