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Vivemos uma crise na gestão das cidades

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A cada momento somos surpreendidos por novos fatos de extrema relevância em nossas vidas. Será que em uma época onde a tecnologia permite a geração de dados e a análise constantemente, precisamos ser surpreendidos? Sermos surpreendidos nesta proporção? Com adventos totalmente gerenciáveis? A resposta é não, não precisamos.

Uma cidade inteligente precisa coletar informações para que sejam analisadas por sistemas (conjunto de softwares/aplicativos) através de algoritmos, desde os simples aos mais complexos. Estas informações adequadamente processadas transformam-se em ferramentas de gestão de alto valor.

Na mobilidade podemos traçar vários pontos de interesse. A quantidade de veículos particulares e de transporte público, simultaneamente nas vias, falam muito sobre a poluição que está sendo gerada naquele dia. Veículos respondem pela maior parcela de poluição em centros urbanos. A quantidade de passageiros nos transportes de massa demonstra o comportamento da população por horário, perfil econômico, e até mesmo preferencias de laser por moradores de uma determinada região da cidade. Só aí, podemos imaginar o quão instrumentalizada e precisa poderá ser a gestão.

Sistemas hoje já integram várias disciplinas. Podemos por exemplo, coletar informações geradas pelas empresas de coleta de lixo, de tratamento de resíduos, de tratamento de esgoto e fornecimento de água e tirarmos várias conclusões. Por exemplo, déficit pontual na coleta de lixo (seja pelo motivo que for) pode ser identificado pela defesa civil, que sabendo da aproximação de chuvas fortes, poderá prever risco de contaminação de rios. Com estas informações, ações preventivas emergenciais podem ser realizadas.
Recursos humanos são limitados, precisamos otimizar e os sistemas são o caminho.

Falamos muito em IOT (internet of things), a famosa internet das coisas. De que serve, se não para levar informações a um sistema que processem os dados e retornem com resultados facilitando nossas vidas?
Vivemos o tempo onde a informação é a base de uma gestão responsável, dinâmica e efetiva.

Supercomputadores são uma realidade em nosso dia a dia. Para usarmos todo este poder de processamento e chegarmos ao segundo nível, a inteligência artificial, precisamos de dados para comparar e prever tendências. Se quisermos uma cidade inteligente em um futuro próximo, vamos coletar dados e iniciar com eles a construção do nosso big data (um grande banco de dados).

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