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Com discurso inclusivo, Google promove caixa de som inteligente que custa R$ 1.200

Josh Edelson -
Google
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Já é possível comprar no Brasil uma caixinha de som equipada com o Google Assistente, e comandar por voz, em português, TVs, lâmpadas e até cafeteiras inteligentes.

A marca JBL e a gigante da tecnologia lançaram nesta segunda-feira (15) dois modelos do tipo no país, disponíveis a partir de R$ 1.199.

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Google (Foto: Josh Edelson)

Os aparelhos são os primeiros gadgets com o serviço de inteligência artificial do Google (à exceção dos smartphones com sistema Android) lançados no Brasil. Funcionam de maneira análoga ao Google Home e ao seu concorrente da Amazon, a Alexa, ainda não comercializados oficialmente no país.

"Estão em português e disponíveis no mercado, para qualquer um. É o lançamento de um parceiro que usa a nossa plataforma aberta a todos os fabricantes", diz Maia Mau, do Google.

Os consumidores que possuírem algum dos 33 produtos vendidos no Brasil que comportam a tecnologia poderão controlar os aparelhos por comandos de voz por meio das caixas de som. No mundo, são 10.000 modelos compatíveis.

No Brasil, existem modelos de televisões da Sony e da TCL preparados para a interação com o assistente do Google. LG e Samsung preveem disponibilizar linhas do tipo no segundo semestre deste ano.

Além das Smart TVs, há também cortinas, equipamentos de ar-condicionado, aspiradores de pó, luminárias e carros compatíveis com a tecnologia.

Entre as ações possíveis, estão desde a inserção de compromissos na agenda digital e o envio de mensagens até a mudança da iluminação de um ambiente da casa, por exemplo.

"Nós já conseguimos entregar uma experiência personalizada. A casa [equipada com os dispositivos] conhece seus gostos. A gente consegue antecipar necessidades que você vai ter muitas vezes sem que você precise pedir por elas", afirma Alessandro Germano, diretor de desenvolvimento de negócios do Google.

"Nosso objetivo é levar o assistente a cada vez mais pessoas. Há anos ouvimos [a ideia] da casa conectada, em que tudo poderia ser automatizado. Acreditamos que esse momento chegou no Brasil", diz ele.

Segundo a empresa, mais de 100 milhões de casas no mundo já possuem ao menos um dispositivo conectado a seu assistente. A projeção é de esse número cresça 47% neste ano e chegue aos 220 milhões em 2020.