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Pressionado, Zuckerberg nega que deixará comando do Facebook

Rede social tem sido criticada por escândalos

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Criticado e pressionado a renunciar, o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, negou nesta segunda-feira (21) a possibilidade de se afastar do comando da empresa. Em entrevista à CNN Business, o executivo disse que "esse não é o plano", referindo-se à possível renúncia. "Eu não vou fazer isso [ficar no cargo] para sempre, mas atualmente eu não penso que isso faça sentido".

Recentemente, o Facebook foi acusado de não impedir uma suposta interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016, vencidas pelo republicano Donald Trump.

Na semana passada, o jornal "The New York Times" publicou uma reportagem alegando que o Facebook sabia da interferência russa, mas ignorou isso deliberadamente.

A rede social também apareceu envolvida no escândalo da Cambridge Analytica, sobre o vazamento de dados privados de usuários.

Os cenários geraram uma crise de desconfiança em relação ao Facebook, e analistas indicam a postura e as omissões de Zuckerberg como agravantes.