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Cientistas acabam de descobrir novo perigo que ameaça vida de potenciais viajantes a Marte

Pixabay -
Marte
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Simulações em animais destinadas a entender os efeitos da radiação cósmica para a saúde dos astronautas provocaram alerta entre os pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Georgetown, EUA.

Segundo o estudo, publicado no portal Phys.org, "os íons pesados, como o ferro e o silício, são prejudiciais devido à sua maior massa em comparação com os fótons sem massa, como os raios X e raios gama que prevalecem na Terra, bem como os prótons de baixa massa no espaço exterior".

"Com a tecnologia atual de blindagem, é difícil proteger os astronautas dos efeitos nocivos da radiação de íons pesados. Embora possa haver uma maneira de usar medicamentos para neutralizar esses efeitos, nenhum agente desse tipo foi desenvolvido até agora", explicou Kamal Datta, que lidera o estudo.

"Enquanto viagens curtas, como quando astronautas viajaram a Lua, podem não expô-los a esse nível de dano, a preocupação real é a lesão duradoura em uma longa viagem, como a Marte ou outras missões ao espaço profundo, que seriam muito mais prolongadas", revelou.

Para realizar o estudo, cientistas usaram o intestino delgado de ratos, que foram expostos a baixas doses de radiação geradas pela decomposição de isótopos de ferro-56. Outro grupo de ratos foi irradiado com gama quanta e o terceiro permaneceu intacto.

Como resultado, entre os ratos do primeiro grupo as chances de desenvolver câncer aumentaram, enquanto diminuiu a capacidade de seu trato gastrointestinal para absorver nutrientes. Além disso, a radiação durante a decomposição de isótopos causou o aparecimento de células com fenótipo senil.

Segundo cientistas, a quantidade de radiação usada no experimento era equivalente a um mês de permanência no espaço profundo.

Tags:

espaço | Marte | vida