Matéria publicada nesta segunda-feira (24) pelo The Guardian afirma que pesquisadores revelaram que de acordo com dados o interior da lua é mais úmido do que se pensava anteriormente, abrindo novas possibilidades para missões tripuladas ao satélite.
A reportagem diz que embora tenha se pensado anteriormente que a lua era seca, nos últimos anos a água foi encontrada presa em crateras vulcânicas lunares, um material formado a partir do magma ejetado do interior da lua.
Agora, os pesquisadores dizem que uma nova análise dos dados do satélite descompactou o quebra-cabeça, revelando "hotspots" de água presa na superfície da lua em depósitos de erupções antigas, explica o Guardian.
"O manto lunar é mais úmido do que pensávamos anteriormente [sugeriu]", disse Shuai Li, co-autor do estudo da Brown University.
"A descoberta tem ramificações importantes, não menos importante para a nossa compreensão de como a lua se formou - um evento que ocorreu quando um corpo do tamanho de Marte colidiu com a Terra há 4,5 bilhões de anos - mas também a nossa compreensão da estrutura interna do Lua e o mistério de seu campo magnético forte", acrescenta o cientista.
As novas descobertas, publicadas na revista Nature Geoscience, provêm da análise de dados capturados pelo instrumento Lua Mineralogy Mapper a bordo da órbita Chandrayaan-1, uma sonda lunar indiana lançada em 2008, complementa The Guardian.