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Ban Ki-moon pede esforço para acordo universal sobre clima

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Mais de 120 chefes de Estado e de Governo se reúnem nesta terça-feira (23), em Nova York, para discutirem os efeitos das mudanças climáticas no mundo. Em seu discurso, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu que cada país se esforce para conter o aumento de temperatura e para aprovar, em 2015, um acordo universal sobre o clima.

"Estamos aqui para fazer história", disse Ban. "No mundo, centenas de pessoas pedem ações concretas. E a ONU fará sua parte na luta contra o aquecimento global", prometeu. "Peço a todos os governos para se empenharem em um acordo universal sobre o clima em Paris, em 2015, e para fazerem sua parte contra o aumento da temperatura global", afirmou Ban, em seu apelo.

"O custo humano, ambiental e financeiro do aquecimento global está se tornando insustentável. Um futuro com baixas emissões de gás carbônico será um futuro melhor, mais limpo, mais saudável, estável e justo. Não para algumas pessoas, mas para todos", comentou o secretário-geral.

Por sua vez, o ator Leonardo Di Caprio, que é o atual embaixador da ONU para questões climáticas, afirmou que "a humanidade olhou para o aquecimento global como se se tratasse de uma ficção".

A "Cúpula sobre o Clima" ocorre um dia antes da abertura oficial da Assembleia Geral das Nações Unidas. A presidente Dilma Rousseff está no encontro acompanhada do chanceler Luiz Alberto Figueiredo.

    Protestos

 A reunião em Nova York ocorre em meio a protestos nas ruas. Mais de 300 mil manifestantes tomaram a cidade nos últimos dias, inclusive Wall Street, para pressionar as lideranças políticas a adotarem medidas concretas contra o aquecimento global. Por sua vez, prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou um plano ambicioso para tornar a cidade a mais sustentável do mundo. Ele afirmou que Nova York reduzirá as emissões de gás carbônico em 80% até 2050. Todos os edifícios públicos serão equipados para garantir alta eficiência energética, enquanto as construções particulares terão de se adequar a novos parâmetros ambientais. (ANSA)