“Até agora a história de prosperidade humana tem tido como foco a energia barata e abundante. No entanto, alguma coisa grande vem mudando isso” publicou o jornal The Guardian em reportagem desta segunda-feira (25). Ainda segundo o jornal, pela primeira vez na história, o país está ficando mais rico, enquanto usa menos energia. Para o jornalista Chris Huhne, que escreveu o artigo, a boa notícia é fruto da tecnologia.
O jornalista diz que, depois da revolução industrial, os rendimentos foram se multiplicando depois de séculos de estabilidade. E que a queima de combustível estava no centro desse ganho econômico e também de qualidade de vida. “A economia do Reino Unido duplicou em termos reais desde 1985, mas o consumo total de energia é exatamente o mesmo que foi naquele ano. De fato, o consumo de energia diminuiu desde 1970, enquanto a economia quase triplicou de tamanho”, comenta ele, sobre seu país.
“É claro, a indústria é uma grande consumidora de energia, e muitas indústrias pesadas migraram para a China e outras partes do mundo onde o custo da mão de obra é barata. Uso de energia e emissões de carbono globais estão subindo por causa do crescimento da população e da renda, mas a tendência de economia de energia é visível mesmo em países em desenvolvimento” afirma. O PIB global por unidade de energia é 35% maior do que era em 1990.
O que vem acontecendo, pergunta ele. Para o jornalista, a eficiência é a chave. Os carros são muito mais eficientes, apesar de maiores. Com veículos híbridos e totalmente elétricos, há mais de economia de combustível que vem por aí. Nossos utensílios domésticos usam bem menos eletricidade do que antes. A geladeira, freezer agora usa metade da eletricidade de um modelo de tamanho semelhante há 20 anos.
“Parte disso é simplesmente uma resposta ao mercado. Petróleo no final dos anos 60 custou US $ 3 por barril. Ele agora custa 103 dólares” diz ele. O aumento dos custos de energia têm colocado um prêmio sobre as novas tecnologias que poupam