Um médico liberiano vítima do Ebola morreu na noite de ontem (24), após receber por dias um tratamento com remédios experimentais norte-americanos. Abraham Borbor "demonstrou sinais positivos de melhora, mas, ao fim, veio a falecer", disse o ministro das Comunicações da Libéria, Lewis Brown. Outros dois médicos também estão recebendo o medicamento ZMapp no país. A Libéria recebeu três doses do medicamento no último dia 13 de agosto.
Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram que dois cidadãos tratados com o remédio experimental se curaram do ebola, o médico Kent Brantly, de 33 anos, e a missionária Nancy Writebol, de 60 anos. Nesta segunda-feira (25), o Japão se dispôs a fornecer medicamentos experimentais produzidos por um laboratório local contra o vírus, cujo índice de mortalidade chega a 95%. "Nosso país está disposto a conceder o fármaco, em cooperação com o laboratório, caso a Organização Mundial da Saúde (OMS) o solicite", afirmou o secretário-geral do governo japonês, Yoshihide Suga. Atualmente, não existe nenhuma vacina ou antiviral cujo uso seja aprovado pela OMS. Ontem, a República Democrática do Congo (RDC) anunciou oficialmente que registrou casos de infecção em seu território.
Com isso, aumenta o número de países entre os afetados pela nova epidemia de ebola. O local com mais vítimas é a Libéria. Em todo o mundo, mais de 1,4 mil pessoas morreram em decorrência do vírus. (ANSA)