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RIO DE JANEIRO - O 41º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, organizado pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), reunirá até a próxima segunda-feira (02) cerca de 7 mil especialistas de todo o Brasil no Riocentro. Estão programadas palestras de dezenas de especialistas nacionais e internacionais para debater as mais modernas técnicas e inovações no tratamento das fraturas e na solução dos demais problemas ortopédicos. Os principais temas do evento são:
QUEDA DE IDOSOS: Pesquisa inédita irá revelar que mais de metade dos idosos que sofreram quedas que resultaram na tão temida fratura de fêmur ou que quebraram o ombro e o braço, caíram dentro da própria casa.
TRAUMA INFANTIL: Corrigir um problema ortopédico numa criança, trabalhando com ossos que ainda aumentarão de tamanho até o fim da idade do crescimento, sempre foi um dos grandes desafios para os ortopedistas. O problema é tão crítico, que a SBOT trouxe ao Brasil um dos maiores especialistas em ortopedia infantil do mundo, Charles Johnston.
CIRURGIA POR NAVEGAÇÃO: As mais modernas técnicas por navegação, amplamente utilizadas em outras áreas, serão apresentadas aos ortopedistas. Pesquisa constatou que 72% dos especialistas brasileiros nunca assistiram a uma cirurgia com o emprego do novo sistema, que beneficia o paciente e reduz o tempo de uma internação.
OSTEOPOROSE: Especialistas irão debater novidades na prevenção para reduzir a incidência em osteoporose que já atinge 20 milhões de brasileiros, sendo 8 mulheres para cada homem.
VÍTIMAS DO TRNSITO: O evento discutirá as causas da redução significativa das mortes no trânsito brasileiro, que caíram de 55 mil por ano, em 1997, para 37.200, em 2007 e quais medidas deverão ser adotadas para ampliar essa redução.
ACIDENTES COM MOTOS: O governo brasileiro gasta 28 bilhões de reais a cada ano, para atender e internar os motociclistas e demais acidentados no trânsito. A cada 90 segundos morre uma pessoa no mundo, vítima de acidente com motocicleta. No Brasil são 18 mortes por dia. Ortopedistas da SBOT vão discutir novas campanhas de conscientização para reduzir essas estatísticas.