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LONDRES - O cenário para a inovação no Brasil está mudando rapidamente. Orçamentos são cada vez maiores e pesquisadores brasileiros estão na vanguarda da evolução de biocombustíveis e também em outras áreas.
Hoje, o Brasil ocupa a 15ª colocação entre os países que mais publicam artigos científicos. Segundo previsão de especialistas, em menos de uma década deve alcançar o 8º lugar.
Mas, no Reino Unido e no restante da Europa, a capacidade de inovação no Brasil é menos conhecida do que a dos demais países que integram o chamado "Bric", que conta também com China, Índia e Rússia.
Então, quais são as reais perspectivas para a ciência, tecnologia e inovação no Brasil nos próximos dez anos?
Para responder essas e outras questões, a organização inglesa Demos acaba de concluir o documento Brasil: A economia de conhecimento natural.
O relatório, fruto de um trabalho de seis meses, é composto de entrevistas com líderes brasileiros, inovadores, cientistas e políticos e foi desenvolvido em parceira com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE/MCT).
O documento será lançado na terça-feira, em Londres, Inglaterra. Na oportunidade o professor Luiz Augusto Horta Nogueira, convidado especial do CGEE, fala sobre Bioenergia no Brasil.
Também participam do evento o embaixador do Brasil, Carlos Augusto Santos Neves, e o chefe-executivo do UK Trade and Investiment, Andrew Cahn.