ASSINE
search button

Neta de angolana, Quitéria Chagas acredita em 'sangue africano'

Compartilhar

Quitéria Chagas ocupa mais uma vez o posto de um dos principais destaques da Vila Isabel. Neste ano, contudo, a mulata vem mostrando uma novidade que conquistou o público nos ensaios técnicos: o kuduro, uma dança africana com origem em Angola, justamente o país homenageado pela escola.

>> Com desfile impecável, Beija Flor tem chances de conseguir bicampeonato

>> Porto da Pedra leva leite e iogurte para a Sapucaí, mas não "dá samba" e derrapa

>> Renascer de Jacarepaguá estreia na elite e abre os trabalhos no novo Sambódromo 

Mas a ligação de Quitéria com Angola não para por aí. Neta de Dona Raimunda, uma angolana legítima, a bela mulata conta como aprendeu o ritmo:

"Minha vó, que infelizmente já faleceu, era angolana. Depois que fiz 'Páginas da Vida' tive a oportunidade de ir até Angola. Foi engraçado, porque assisti apenas umas duas vezes e já consegui aprender o kuduro lá. Acho que é coisa de ter Angola no sangue", explica.

Raça para superar a dor

Para Quitéria, nem mesmo as dores provocadas pela fantasia são motivo para tirar seu samba no pé. Fazendo os últimos ajustes no seu traje pouco antes de entrar na Sapucaí, ela relata como se sente quando a fantasia incomoda:

"Você acaba exorcizando. Tem que ir com toda garra, amor e decicação. O sangue fica tão quente que você esquece, nem sente. Agora mesmo estou com dor, isso é normal", destaca.