CINEMA
‘Olhar de Cinema’, Festival Internacional de Curitiba, começa quarta (14) e exibirá 87 filmes
Por MYRNA SILVEIRA BRANDÃO
[email protected]
Publicado em 11/06/2023 às 12:23
Alterado em 11/06/2023 às 12:23
Luís Melo em 'Casa Izabel', de Gil Baroni Foto: Divulgação/Beija Flor Filmes
“Casa Izabel”, de Gil Baroni, que nos envolve em uma trama de suspense e tensão crescentes, é o filme de abertura do evento. Nascido em Guarapuava (PR), Baroni realizou vários curtas-metragens e estreou no longa-metragem “Alice Junior”, que integrou a programação do Festival de Berlim em 2020.
A equipe de “Casa Izabel” reúne o escritor e roteirista Luiz Bertazzo e os atores Luís Melo, Jorge Neto, Laura Haddad, Luiz Carlos Pazello, Andrei Moscheto e Zeca Cenovicz.
Nesta edição, o Festival está inaugurando a Mostra de Longas-Metragens Brasileiros, com seis filmes em competição que inclui prêmios para direção, atriz, ator e roteiro, entre outras categorias. E uma Competitiva Internacional com seis títulos contemporâneos, que inclui filmes europeus, asiático, africano e o latino-americano da Colômbia, “Anhell69”, de Theo Montoya.
Outra mostra importante do festival – “Exibições Especiais” – tem como destaque o documentário “A invenção do outro”, de Bruno Jorge, vencedor do Festival de Brasília, ano passado. O filme segue o ambientalista Bruno Pereira, que foi assassinado no Vale do Javari ao lado do jornalista britânico Dom Phillips. Vale também mencionar “O acidente”, de Bruno Carboni, “Caixa preta”, de Saskia e Bernardo Oliveira, e o aclamado “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente.
Na mostra “Olhares Clássicos”, um dos principais títulos é “A rainha diaba”, de Antônio Carlos Fontoura, que será exibido em cópia restaurada em 4K.
“Agressor”, da cineasta estadunidense Jennifer Reeder, encerrará o festival. O filme segue Jonny (Kiah McKirnan), que é mandada pelo pai à casa da tia, onde muitas jovens estão desaparecendo de forma misteriosa.
PROGRAMAÇÃO
Mostra de Longas-Metragens Brasileiros
. “Zé”, de Rafael Conde
. “O estranho”, de Flora Dias e Juruna Mallo
. “Neirud”, de Fernanda Faya
. “O policial e a pastora”, Alice Riff
. “Quando eu me encontrar”, de Amanda Pontes e Micheline Helena
. “Toda noite estarei lá”, de Suellem Vasconcelos e Tati Franklin.
Mostra Mirada Paranaense
. “Fale comigo verão: O diário de um cineasta amador”, de Evandro Scorsin (longa)
. “Solange”, de Nathália Tereza e Tomás Osten (longa)
. “Blackout”, de Rodrigo Grota (curta)
. “A trilha sonora de um bairro”, de Betinho Celanex e Danilo Custódio (curta)
. “Menininha”, de Débora Zanatta (curta)
. “Pés que sangram”, de Roberta Takamatsu (curta)
. “Midríase”, de Eduardo Monteiro (curta)
. “Pixo na cidade modelo”, de Willian Germano (curta)
. “Sereia”, de Estevan de la Fuente (curta)
. “Só por hoje”, de Stillo Eustachio, Dionwill e Jessica Candall (curta)
Mostra Exibições Especiais
. “A invenção do outro”, de Bruno Jorge
. “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente
. “O acidente”, de Bruno Carboni
. “Caixa preta”, de Saskia e Bernardo Oliveira
. “Lá nas matas tem”, de Pedro Aspahan e César Guimarães
. “O muro dos mortos”, de Eugène Green (França)
. “Notas para uma película”, de Ignácio Agüero (Chile)
Mostra Competitiva Internacional
. “A migração silenciosa”, de Marlene Choi (Dinamarca)
. “Anhell69”, de Theo Montoya (Colômbia)
. “Disco boy”, de Giacomo Abruzzese (França)
. “Lembranças de todas noites”, de Yui Kiyohara (Japão)
. “Lugar seguro”, de Juraj Lerotic (Croácia)
. “No cemitério do cinema”, de Thierno Souleymane Diallo (Senegal)
Mostra Novos Olhares
. “O mel é mais doce que o sangue”, de André Guerreiro Lopes (Brasil)
. “A portas fechadas”, de João Pedro Bin (Brasil)
. “Desvio de Noche”, de Paul Chotel e Ariane Falardeau (Canadá)
. “Mudos testemunhos”, de Jerónimo e Luís Ospina (Colômbia)
. “Notas do Eremoceno”, de Vera Cákacanyová (Eslováquia)
. “A vida e as estranhas e surpreendentes sventuras de Robson Cruzoé, que viveu 28 anos sozinho em ilha e disse que era dele”, de Benjamin Deboosere (Bélgica)
Mostra Brasileira de Curtas-Metragens
. “Virtual Gênesis”, de Arthur B. Senra
. “Ramal”, de Higor Guimarães
. “O mar também é seu”, de Michelle Coelho
. “Apocalypse repentino”, de Pedro Henrique
. “As inesquecíveis”, de Rafaelly la Conga Rosa
. “Cemitério verde”, de Maurício Chades
. “Kanau’Kyba”, de Gustavo Cacoco
. “Thue Pihi Kuuwi – Uma mulher pensando”, de Ainda Harika, Edmar Tokorino Yanomami e Rosane Yariana
Mostra Internacional de Curtas-Metragens
. “Um caroço de abacate”, de Ary Zara (Portugal)
. “Maria Schneider, 1983”, de Elisabeth Subrin (EUA)
. “Mecânica dos fluidos”, de Hala Hernandez (Espanha)
. “Paralelo 45”, de Lawrence Abu Hamdam (Inglaterra)
. “A moça”, de Fardin Ansari (Irã)
. “Fuga de visão”, de Zuqiang Peng (China)
. “Humano não-humano”, de Nathan Castay (Bélgica)
. “Pele de mãe”, de Leah Jonston (Canadá)
. “Uma espécie de testamento” , de Vuillermin Stephen (França)
Mostra Pequenos Olhares
. “Fabulosos João e Maria”, de Arnaldo Galvão (longa-metragem, 101 minutos)
. Curtas brasileiros e estrangeiros: “A menina e o mar”, “A pedra mágica”, “Coelhitos e Gamazitas”, “De miau a pior”, “Diafragma”, “Jussara”, “Shackle”, “Teo, o menino azul”
Mostra Foco – Documentários do Québec
. “Bestiário”, de Denis Côté
. “Kassinu”, de Uapukun Mestokosho
. “Cantos guturais em Kangirsuk”, de Eva Kaukai e Manon Chamberlain
. “L.A. tea time”, de Sophie Bedard
. “Virus”, de Réal Junior
. “Conceda-me sua confiança”, de Isabelle Kanapél
. “Novembro”, de Iphigénie Marcoux-Fortier e Karine van Ameringeni
. “O innu do futuro”, de Stéphane Neptoni
. “Perdi minha mãe”, de Denys Desjardins
. “Xalko”, de Hind Benchekrkroun e Sami Mermerl
Mostra Olhares Clássicos
. “Salomé”, de Bryant e Nazimova (EUA, 1923)
. “No calor da noite”, de Norman Jewison (EUA, 1967).
. “Jeanne Dielman”, de Chantal Akerman (Bélgica, 1975)
. “A rainha diaba”, de Antônio Carlos da Fontoura (Brasil, 1975)
. “Cria cuervos”, de Carlos Saura (Espanha, 1976)
. “En Rachâchant”, da dupla Straub & Huillet (França, 1982)
. “A paixão da lembrança”, de Maureen Blackwood e Isaac Julien (Inglaterra, 1986),
Mostra Olhar Retrospectivo
. “Ralo acima” (1975, 14 minutos)
. “Calafrios” (1976, 87′)
. “Videodrome: A síndrome do vídeo” (1983 – 87′)
. “A mosca” (1986)
. “Gêmeos: Mórbida semelhança” (1988)
. “Crash: Estranhos prazeres” (1996)
. “eXistenZ” (1999)