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Rio: intérpretes de sambas-enredo são declarados patrimônio imaterial

Por CADERNO B
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Publicado em 31/08/2025 às 19:23

Alterado em 31/08/2025 às 19:23

Neguinho da Beija-Flor Foto: Cristina Índio do Brasil/Agência Brasil

Por Cristina Indio do Brasil - Os intérpretes de sambas-enredo são os mais novos patrimônios imateriais do estado do Rio de Janeiro. Isso porque foi sancionada a Lei 10.914/2025, que destaca a importância desses artistas e da preservação da história, da cultura, dos sambas e do carnaval carioca.

Entre tantos intérpretes que marcaram a história das escolas de samba do Rio, o cantor Jamelão, que morreu aos 95 anos em junho de 2008, levantava a arquibancada ao entoar os sambas da Estação Primeira de Mangueira.

Até este ano, o também cantor e compositor Neguinho da Beija-Flor, sempre à frente da azul e branco de Nilópolis, da Baixada Fluminense, contribuiu para a escola conquistar campeonatos no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. No Carnaval de 2025, anunciou que estava se despedindo da função e que não mais daria o seu conhecido grito no esquenta da escola.

Também se destacaram na Passarela do Samba os cantores Dominguinhos do Estácio, Paulinho Mocidade e Quinho do Salgueiro. Entre as mulheres, destaque para a cantora e compositora Dona Ivone Lara, do Império Serrano, que foi a primeira a assinar um samba-enredo na história do Carnaval do Rio.(com Agência Brasil)