POLÍTICA

Presidente da Caixa nega interferência de Lula em gestão do banco

...

Por POLÍTICA JB com Agência Estado
[email protected]

Publicado em 18/12/2023 às 06:56

Alterado em 18/12/2023 às 06:56

Carlos Vieira é o presidente da Caixa Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, negou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha interferido na gestão do banco público. Em entrevista ao programa Canal Livre, no canal BandNews TV, Vieira disse que Lula se comprometeu a dar liberdade à sua atuação na presidência ao mesmo tempo em que pediu a ele um cuidado especial à população de menor renda.

"O presidente pediu a mim duas coisas objetivas. Ele pediu que cuidasse da população de renda menor. Ele não impôs. Ele apenas pediu que tivesse atenção. E pediu que a gente cuidasse da governança do banco", disse. "Muito pelo contrário, ele foi muito taxativo, dizendo que daria liberdade a minha atuação", completou ao canal. Um trecho da entrevista foi divulgado no site da emissora.

Vieira é indicado do chamado Centrão e assumiu o mais alto cargo da Caixa em 9 de novembro, logo após a ex-presidente Rita Serrano ser destituída. Além da presidência, o grupo político também é responsável por indicações a outras diretorias do banco público.

'MERCADO EXTERNO ESTÁ ATENTO AO BRASIL'

Sheyla Santos - O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, elogiou a condução fiscal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e destacou que o mercado externo está muito atento ao Brasil.

“Dando uma opinião onde eu não devo dar, mas eu acho que a responsabilidade fiscal dita pelo próprio governo, e ele está praticando isso, ajuda na compreensão do mercado haja vista o quanto a gente tem crescido nos captadores mais sensíveis de recursos, como a bolsa de valores”, afirmou em entrevista ao Canal Livre.

Vieira disse que “ninguém imaginava”, a essa altura do campeonato, que a Bolsa de Valores estaria a 130 mil pontos e afirmou que os fundamentos internos para o crescimento do Brasil estão postos.

“Temos que criar mecanismos cada vez maiores de captação externa. O mercado está ávido para o Brasil”, pontuou, acrescentando que o País está pronto, com maior maturidade tanto do empresariado como das instituições.