POLÍTICA
Lula confirma nomeação de Celso Sabino para o Ministério do Turismo
Por Gabriel Mansur
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Publicado em 13/07/2023 às 20:02
Alterado em 13/07/2023 às 21:36
A novela sobre quem vai ficar com a pasta do Turismo do governo Lula finalmente chegou ao fim. Após mais de um mês de negociações, o Palácio do Planalto confirmou que o deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA) será o novo ministro. O convite foi formalizado nesta quinta-feira (13), após reunião entre o parlamentar, o presidente Lula e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no gabinete presidencial, em Brasília.
O anúncio foi divulgado em um comunicado distribuído à imprensa, e a nomeação deverá ser publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União (DOU).
A nomeação vai oficializar a saída de Daniela Carneiro, que retoma o mandato de deputada federal. A nomeação de Sabino é aguardada desde o mês passado, quando o União Brasil aumentou a pressão pela troca.
Daniela foi a deputada federal mais votada no Rio de Janeiro nas últimas eleições. Ela é casada com o prefeito de Belford Roxo, Waguinho (Republicanos), um importante aliado de Lula na região da Baixada Fluminense na campanha eleitoral de 2022.
A parlamentar também é do União Brasil, mas deve migrar para o Republicanos. A mudança depende do resultado de uma consulta feita pela deputada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual pede a desfiliação da atual sigla sem perder o mandato.
A indicação de Celso Sabino é dos dirigentes do partido União Brasil, que conta com uma das maiores bancadas na Câmara dos Deputados, com 59 parlamentares. Na montagem do governo, além do Ministério do Turismo, o partido indicou o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, próximo ao senador Davi Alcolumbre (União-AP); e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que também veio da base do partido na Câmara.
Trocas em ministérios
A troca no Ministério do Turismo é a segunda mudança na equipe ministerial feita por Lula desde o começo do terceiro mandato presidencial, em janeiro.
O primeiro ministro demitido foi o general da reserva Gonçalves Dias, substituído no comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) pelo também general da reserva Marcos Antonio Amaro.
Dias pediu demissão após a divulgação de gravações do circuito interno de segurança do Planalto nas quais o então ministro aparece dentro do edifício durante as invasões golpistas de 8 de janeiro.
Além da saída de Daniela, segundo o blog do jornalista Gerson Camarotti, no G1, o governo também avalia abrir espaço para outros partidos na equipe ministerial.