ARTIGOS

Uma vida política ativa

Por TARCISIO PADLHA JUNIOR

Publicado em 07/11/2025 às 08:36

Alterado em 07/11/2025 às 08:36

'O desafio mais sério'
                                               Willy Brandt



"O entendimento do indivíduo humano como artefato social demonstra que a desigualdade é natural", disse R. Scruton.

Na democracia genuína, instituições existem, e persistem, para assegurar direitos e designar responsabilidades.

Podem dar sustentação a uma vida política ativa que elimina a pretensão de controlar o poder em comunidades humanas.

Quando as pessoas possuem conhecimento social necessário para compreender o real propósito a lei prevalece.

Perante a lei, arranjos sociais numa democracia naturalmente designam papéis distintos que podem estabelecer vínculos.

Como se adaptar à crescente fluidez de uma sociedade plural que hoje torna precários os inter-relacionamentos?

O que está de fato em jogo hoje é a extensão da solidariedade, no interior da nossa sociedade e entre sociedades diferentes.

Exprime o livre-arbítrio de natureza política que permanece fundamentalmente na mãos dos homens e mulheres.

É a razão pela qual a construção de instituições intermediárias é o principal desafio político, em um ambiente de incerteza.

O Estado, além de promover objetivamente a atividade econômica, deverá favorecer a associação entre pessoas.


Engenheiro, é especialista em gestão de pequenos empreendimentos

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