
INFORME JB
'Xandão' interroga nesta terça o almirante que pôs as tropas da Marinha 'à disposição' de Bolsonaro para o golpe; assista ao vivo
Por INFORME JB
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Publicado em 10/12/0001 às 00:00
Alterado em 10/06/2025 às 08:02

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O vergonhoso comandante de força militar que pôs as tropas (da Marinha) à disposição do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, para impingir um golpe de estado ao país com a prisão arbitrária do ministro Alexandre de Moraes, almirante Almir Garnier, estará (sentado no banco dos réus) à frente do 'Xandão', nesta terça-feira, no STF, e terá de se explicar - sem poder interromper e se levantar para ir ao banheiro.
Garnier, o golpista de branco, o 'macho' que topou assinar embaixo da ideia estapafúrdia de prender e matar autoridades, simplesmente porque seu mito - e sua 'mita' serva do Senhor - não queriam deixar o poder e o cartão corporativo, terá de explicar àquele mesmo juiz que seria preso, torturado e morto (veja você) qual seria o seu papel na trama golpista e por que teria colocado as tropas do Cisne Branco à disposição para instalação do caos no país.
A julgar pela performance do implacável Alexandre de Moraes no interrogatório dessa segunda-feira, frente a frente com o Mauro Cid, 'Xandão' não deverá deixar pedra sobre pedra nesta terça. A ver.
Até a próxima sexta-feira (13), Moraes vai interrogar presencialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro, Braga Netto e mais seis réus acusados de participarem do "núcleo crucial" de uma trama para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o resultado das eleições de 2022.
Confira a ordem dos depoimentos:
Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; - Encerrado
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) - Encerrado;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto, general do Exército e ex-ministro de Bolsonaro.
Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
O interrogatório dos réus é uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição do ex-presidente e dos demais réus ocorra no segundo semestre deste ano.
Em caso de condenação, as penas passam de 30 anos de prisão. (com Agência Brasil)
Assista ao vivo aqui às 9h