BRASIL
PGR pede que PF repasse informações sobre agressões sofridas por Moraes, em Roma
Por 'JORNAL DO BRASIL com Agência Estado
Publicado em 17/07/2023 às 05:12
Alterado em 18/07/2023 às 07:24
Ministro do STF Alexandre de Moraes Reuters/Adriano Machado
Wilian Miron - A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou à Polícia Federal informações sobre as agressões sofridas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e seu filho, no aeroporto internacional de Roma, na Itália.
O caso aconteceu na última sexta-feira, 14, quando um grupo de brasileiros hostilizou o ministro por conta de sua atuação recente em questões relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele chegou a ser chamado de “bandido, comunista e comprado”. Além de xingamentos contra Moraes e seus familiares, uma das pessoas chegou a agredir fisicamente o filho do ministro.
Em nota, a PGR informou que embora o procurador-geral da República, Augusto Aras, esteja no exterior em fuso muito diferenciado em relação ao horário de Brasília, enviou mensagens a Moraes assim que soube dos fatos. “Aras considera repulsiva essa agressão, que se agrava, segundo ele, ao atingir a família do ministro”
O órgão sinalizou, ainda, que Ministério Público Federal (MPF) tomará as medidas cabíveis em relação ao caso.
Após a repercussão dos atos violentos, políticos e autoridades manifestaram solidariedade a Moraes por conta do episódio. Entre os nomes que se posicionaram em relação ao assunto, estão o do presidente da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do ministro do STF Gilmar Mendes.
PADILHA PRESTA SOLIDARIEDADE
Sofia Aguiar - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, prestou solidariedade ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em publicação nas redes sociais, Padilha disse confiar que as autoridades competentes garantirão a responsabilização dos acusados.
“Toda solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes e à sua família, agredidos por antidemocratas. A defesa do Estado de Direito e a segurança de nossas instituições, incluindo de seus agentes públicos, são pilares essenciais da democracia”, escreveu Padilha neste sábado, 15. “Confiamos que as autoridades competentes conduzirão uma investigação rigorosa, garantindo que os responsáveis sejam responsabilizados perante à Justiça”, acrescentou o ministro.