BRASIL
Primeiro caso de influenza aviária em ave doméstica é registrado no ES
Por JORNAL DO BRASIL
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Publicado em 28/06/2023 às 15:17
Alterado em 06/07/2023 às 20:40
Pato ilustrativo Foto; Pixabay
O Ministério da Agricultura confirmou em sua última atualização, nesta terça-feira (27), o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade em criação doméstica ou de subsistência, na cidade de Serra, no Espírito Santo. A ave afetada foi um pato. A propriedade também tinha ganso, marreco e galinha.
Também nesta terça, mais cedo, o Ministério da Agricultura havia confirmado o primeiro foco da história de gripe aviária em Santa Catarina, o segundo maior Estado produtor de frango do Brasil. O caso foi registrado em uma ave silvestre no município de São Francisco do Sul, na espécie trinta-reis-real. Agora, a doença está presente nos três maiores produtores de aves, já que Rio Grande do Sul e Paraná também estão contaminados. Com as atualizações, o Brasil já registra 52 focos em aves silvestres e um foco em ave de criação.
O vírus chegou ao Brasil no dia 15 de maio, também pelo Espírito Santo, em aves silvestres. A ocorrência da doença em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos permanecem seguros, segundo o Ministério.
“Esse é o primeiro foco detectado em aves domésticas em criação de subsistência desde a entrada do vírus no Brasil, no dia 15 de maio. É importante ressaltar que a ocorrência do foco confirmado em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, informou, em nota, o ministério.
Segundo as autoridades, medidas sanitárias já estão sendo aplicadas para contenção e erradicação do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Além disso, estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região relacionada ao foco.
“A depender da evolução das investigações e do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pelo Ministério da Agricultura e pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) para evitar a disseminação do vírus e proteger a avicultura nacional”, explicou a pasta.
Já Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que, por ser um foco de fundo de quintal, a ocorrência da doença não altera o status do Brasil de livre da doença perante a OMSA (Organização Mundial da Saúde Animal). Sendo que a produção comercial segue sem registros da doença, as exportações continuarão fluindo, segundo a entidade.