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Em 'Éramos Seis', atriz diz que improviso com Sterblitch é a 'cerejinha no bolo'

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Grávida e já vestida de noiva, Olga (Maria Eduarda de Carvalho) pensa em desistir do casamento com Zeca (Eduardo Sterblitch). A irmã Clotilde (Simone Spoladore) a acalma e, enfim, a união do casal, queridinho da novela "Éramos Seis" (Globo), acontece. 

O casamento, que deve ser exibido nesta segunda-feira (4), marca também uma virada na trama. Dez anos vão se passar na história. Desta forma, Danilo Mesquita, Nicolas Prattes, André Luiz Frambach e  Giullia Buscacio assumem, respectivamente, os papéis de Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel, os filhos já crescidos de Lola (Gloria Pires) e Júlio (Antonio Calloni).

Já Olga vai continuar grávida. Mas desta vez do seu quarto filho com Zeca. Maria Eduarda de Carvalho, 36, diz que a nova e numerosa família deverá proporcionar muitas risadas para o telespectador. Além deles e dos filhos, o casal vai abrigar ainda Candoca (Camila Amado) e Justina (Julia Stockler), filha de tia Emilia (Susana Vieira).    

Embora Olga e Zeca sigam dinâmica semelhante à da primeira fase -com ela mandona, e ele fazendo de tudo para agradá-la- a atriz afirma que será revelado um novo lado dessa união. "O público vai entender que eles são grandes parceiros", diz. Olga vai se mostrar muito mais humana e acolhedora nesta segunda fase ao exercer o papel de mãezona, completa a atriz. 

Para Maria Eduarda, o sucesso do casal é resultado da parceria e do entrosamento que ela e Sterblitch desenvolveram atrás das câmeras e durante as gravações. Ambos revelam que sempre acaba rolando um improviso nas cenas.  

"Edu é um ator e muito sensível, muito disponível. A gente sempre está atento ao que o outro propõe. A cada cena o público pode esperar uma gracinha, uma surpresinha...uma cerejinha no bolo, sabe", diz a atriz.

Sterblitch compartilha de opinião semelhante e afirma que todo improviso é feito, em sua maioria, em cima do próprio texto. Em sua primeira novela, o ator diz que a experiência no programa Pânico (2003 a 2012), no qual atuou por oito anos e ficou conhecido pelo personagem Freddie Mercury Prateado, foi fundamental para que ele tivesse essa agilidade de pensamento e de criação. 

Como exemplo, ele cita uma cena em que Zeca está de carro e conversa rapidamente com outro personagem. Na sequência, ele deveria dar a partida no veículo e seguir. Mas na hora de gravar o automóvel não pegou. Sterblitch não parou a gravação. "Continuei como Zeca e improvisei, pedindo ajuda para empurrar o carro. A cena continuou rodando", conta. 

Para ele, isso é essencial também para dar conta da grande quantidade de cenas que eles têm que gravar. Recentemente, por exemplo, ele citou que fez 18 cenas em um único dia. "E imagina que um protagonista faz 30 por dia", diz ele.