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Quanto mais juro o banqueiro cobrar, mais imposto vai pagar, diz Haddad

Candidato a vice pelo PT defende elevação do valor de isenção do IR

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O candidato a vice-presidente pelo PT na chapa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira, 28, a elevação do valor de isenção do Imposto de Renda (IR) e a cobrança progressiva de tributos sobre atividades financeiras, conforme o nível de juros cobrado do cliente final.

Em discurso num carro de som, pouco antes de começar uma caminhada por uma rua de comércio popular em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, Haddad citou as propostas do programa de governo do PT. Para a tabela do IR, a proposta é estender a isenção até o valor de cinco salários mínimos. Já a tributação do sistema financeiro seria usada como incentivo para redução dos juros.

"Quanto mais juro o banqueiro cobrar, mais imposto vai pagar", afirmou Haddad, completando que, com a redução dos juros ao consumidor final, "a economia vai rodar".

Haddad também criticou o impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff e pediu votos para o PT. "O 'golpe' conseguiu quase tudo, mas não conseguiu evitar as eleições", afirmou Haddad.

A caminhada em São Gonçalo é o segundo ato de Haddad na agenda de campanha no Rio. Mais cedo, ele visitou o Estaleiro Aliança, em Niterói, na região metropolitana do Rio.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a candidata do PT ao governo fluminense, Marcia Tiburi, as deputadas federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ) participaram do ato ao lado de Haddad.

À tarde, está prevista uma entrevista coletiva de Haddad. À noite, Haddad segue para Belo Horizonte, onde cumpre agenda ao lado do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), e da ex-presidente Dilma Rousseff.


Haddad defende conteúdo local no setor de petróleo em estaleiro em Niterói

Abr -
Fernando Haddad

O candidato a vice-presidente pelo PT na chapa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira, 28, a política de conteúdo local na indústria de petróleo e gás. Haddad chegou por volta das 9h15 para um ato de campanha no Estaleiro Aliança, em Niterói, na região metropolitana do Rio.

A indústria naval foi uma das mais atingidas pela recessão e pela crise da Petrobras. Segundo Haddad, mudanças nas políticas de conteúdo local e nas decisões de investimentos da estatal, durante o governo Michel Temer, levaram à contratação de navios e plataformas com fornecedores "da Ásia".

"Criaram uma máquina de exportar empregos. Vamos reverter isso", afirmou Haddad a jornalistas, no fim de uma caminhada entre a favela Buraco do Boi e o estaleiro, as margens da Rodovia Niterói-Manilha, trecho da BR-101 ao norte do Rio.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a candidata do PT ao governo fluminense, Marcia Tiburi, as deputadas federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ) participaram do ato ao lado de Haddad.

Após a visita e discursos no estaleiro, a agenda da campanha inclui caminhada no calçadão de Alcântara, em São Gonçalo, também na região metropolitana do Rio.

À tarde, está prevista uma entrevista coletiva de Haddad, ao lado da candidata do PT ao governo do Rio, Márcia Tiburi.

À noite, Haddad segue para Belo Horizonte, onde cumpre agenda ao lado do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), e da ex-presidente Dilma Rousseff.