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Clarissa Garotinho diz que teme pela segurança do pai em presídio de Benfica

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A deputada federal Clarissa Garotinho disse, na noite desta quarta-feira (22), que teme pela segurança e pela integridade de seu pai, o ex-governador Anthony Garotinho. No final desta tarde, ele foi conduzido do quartel dos Bombeiros para a cadeia pública de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde estão presos o ex-governador Sérgio Cabral, o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), e os deputados Alberto Albertassi e Paulo Melo, ambos também do PMDB.

"Esse pessoal é bandido mesmo. Nosso receio é enviarem ele para essa cova dos leões", disse a deputada, que publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que um agente penitenciário relatou, dias atrás a Garotinho, que ele precisava reforçar sua segurança diante de conspirações que estariam sendo feitas pela cúpula do PMDB na prisão. Segundo Clarissa, Garotinho é responsável por uma série de denúncias contra Sérgio Cabral e seu partido.

Mais cedo, a assessoria de Garotinho publicou nota no blog do ex-governador afirmando que ele atribui a operação que o prendeu nesta manhã "a mais um capítulo da perseguição que vem sofrendo desde que denunciou o esquema do governo Cabral na Assembleia Legislativa e as irregularidades praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter."

Na nota, a assessoria destaca que ele "foi alertado por um agente penitenciário a respeito de uma reunião entre Sergio Cabral e Jorge Picciani, durante a primeira prisão do deputado em Benfica. Na ocasião, o presidente da Alerj teria afirmado que iria dar um tiro na cara de Garotinho."

A Polícia Federal prendeu preventivamente, na manhã desta quarta-feira (22), Garotinho e Rosinha Garotinho. Rosinha Garotinho foi levada para a sede da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Anthony Garotinho estava no Rio de Janeiro quando foi detido.

>> Ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho são presos pela PF

Veja a nota publicada no blog de Garotinho:   

Querem calar o Garotinho mais uma vez

Nota oficial

O ex-governador Anthony Garotinho atribui a operação de hoje a mais um capítulo da perseguição que vem sofrendo desde que denunciou o esquema do governo Cabral na Assembleia Legislativa e as irregularidades praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter. 

O ex-governador afirma que tanto isso é verdade que quem assina o seu pedido de prisão é o juiz Glaucenir de Oliveira, o mesmo que decretou a primeira prisão de Garotinho, no ano passado, logo após ele ter denunciado Zveiter à Procuradoria Geral da República. 

Garotinho afirma ainda que nem ele nem nenhum dos acusados cometeu crime algum e, conforme disse ontem no seu programa de rádio, foi alertado por um agente penitenciário a respeito de uma reunião entre Sergio Cabral e Jorge Picciani, durante a primeira prisão do deputado em Benfica. Na ocasião, o presidente da Alerj teria afirmado que iria dar um tiro na cara de Garotinho. 

Agora, a ordem de prisão do juiz Glaucenir é para que Garotinho vá com sua esposa para Benfica, justamente onde estão os presos da Lava Jato. 

Cabe frisar que essa a operação à qual Garotinho e Rosinha respondem não tem relação alguma com a Lava Jato. 

Assessoria de Garotinho e RosinhaInsira o corpo da noticia aqui.