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Rio: Prefeitura aceita contraproposta de R$ 1.100 e garis encerram greve

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Neste sábado (8), durante a audiência de conciliação entre a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e os garis grevistas, a prefeitura aceitou a proposta de reajuste do salário-base da categoria para R$ 1.100, além de 40% de insalubridade e do aumento do vale-refeição de R$ 12 para R$ 20. Com isso, os garis decidiram encerrar a greve, que durava oito dias.

Inicialmente, a Prefeitura fez uma proposta de R$ 1.050 para salário-base, e os garis apresentaram uma contraproposta de R$ 1.100, que foi aceita. Os garis, que ganhavam R$ 803, pediam salário de R$ 1.200 e outros benefícios.

A proposta inicial, um aumento de 9%, estava no acordo coletivo assinado entre a Comlurb e o sindicato dos garis, mas não foi reconhecido pelos grevistas, que se queixavam da falta de representatividade do sindicato. 

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Um dos representantes da comissão de greve, Angelo Ricardo Freitas, disse que os garis ficaram satisfeitos. "Estamos todos satisfeitos, pois não queríamos nada além disso, sentar e conversar e poder propor nossa pauta", disse.

O secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo, disse esperar que o aumento de 37% sirva para que o episódio não passe de uma ressaca de carnaval. "Vamos por uma pá de cal nessa história", disse. Ele prevê que sejam necessários de dois a três dias para normalizar a retirada do lixo na cidade.

Estiveram presentes na reunião o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz; o chefe da Casa Civil, Pedro Paulo; o procurador-geral do Município, Fernando Dionísio; , presidente do Sindicato de Empregados de Empresas de Asseio e Conservação, Luciano David Araújo, e o vice-presidente Antônio Carlos da Silva; o presidente do TRT, Carlos Alberto Araújo Drummond; a vice Maria das Graças Cabral Viegas Paranho; e a procuradora regional do Trabalho Débora da Silva Félix.