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Caso Amarildo: três PMs se entregam após decretação de prisão

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Os sargentos Reinaldo Gonçalves e Lourival Moreira e o soldado Wagner Soares se apresentaram na tarde desta quarta-feira (23) no Quartel General da PM, no Centro do Rio. A Justiça decretou na terça-feira a prisão dos três por envolvimento na tortura e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. Vinte e cinco policiais foram denunciados. Dez já estavam presos há quase 20 dias.

Também nesta quarta-feira, a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou que o ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), da Favela da Rocinha, major da Polícia Militar Edson Raimundo dos Santos e o ex-subcomandante da unidade tenente Luiz Felipe de Medeiros permaneçam presos na Penitenciária Bangu 8, na Zona Oeste da capital fluminense.

Os dois são acusados de tortura, cárcere privado e ocultação de cadáver de Amarildo de Souza. A decisão foi proferida em resposta ao habeas corpus impetrado pelos advogados do major e do tenente. Santos e Medeiros tiveram a prisão decretada no dia 4 deste mês pela 35ª Vara Criminal da Capital.

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Eles foram levados, inicialmente, para o Batalhão Especial Prisional (BEP) da PM, em Benfica, na Zona Norte do Rio, juntamente com mais oito policiais militares (PMs) denunciados no caso, mas, a pedido do Ministério Público Estadual, Santos e Medeiros foram transferidos para Bangu 8. 

Amarildo sumiu depois de ser levado por PMs para a sede da UPP, na Rocinha, no dia 14 de julho deste ano.