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Aldeia Maracanã: abaixo-assinado reúne mais de dez mil assinaturas

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A Defensoria Pública da União do Rio de Janeiro (DPU/RJ) recebeu, na última terça-feira, (22), um abaixo assinado em defesa da Aldeia Maracanã, que já reúne mais de dez mil assinaturas de pessoas que vivem no Brasil e no exterior. Intitulado “O Brasil quer salvar o Museu do Índio do Brasil”, o documento pede a suspensão imediata da ordem de demolição do prédio centenário, também conhecido como antigo Museu do Índio. A iniciativa partiu de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sediada no Rio Grande do Sul, e foi lançada no último domingo (20).

O abaixo assinado foi entregue pelo presidente da Defender - Defesa Civil do Patrimônio Histórico, Telmo Padilha César, ao defensor público-chefe da DPU/RJ, Carlos Eduardo Santos Wanderley, e ao defensor público federal André Ordacgy, responsável pelas duas Ações Civis Públicas relacionadas ao assunto, que tramitam na Justiça Federal, uma requerendo o tombamento do imóvel e outra, a permanência do povo da Aldeia Maracanã no local.

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Telmo Padilha veio ao Rio de Janeiro, acompanhado de Paulo Seda, do Instituto Brasileiro de Pesquisas Arqueológicas, especialmente para isso, e destacou que o objetivo da entidade é contribuir para a salvação deste “patrimônio do Brasil”. Disse ainda que optou pelo abaixo assinado por ser “o mais antigo dos instrumentos democráticos de exercício da cidadania”.

Para André Ordacgy, manifestações populares como esta são importantíssimas, pois demonstram claramente a posição da sociedade na questão que envolve a demolição do prédio do antigo Museu do Índio.