Matéria publicada nesta terça-feira (14) no jornal argentino Clarín, conta que o presidente argentino se reuniu na segunda-feira (13) com o venezuelano Henrique Capriles.
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"Você tem o meu compromisso para o referendo revocatório. Não vou mudar de posição", ratificou Mauricio Macri. E, assim, Henrique Capriles levou da Casa Rosada o que tinha ido buscar. "Sua opinião é muito importante", disse o opositor venezuelano.
Segundo a reportagem, após as controvérsias sobre os vaivéns da posição argentina, o presidente Mauricio Macri recebeu o líder da oposição venezuelana dez dias antes da avaliação que a OEA fará para decidir se aplica a Carta Democrática na Venezuela por supostas violações a direitos humanos. Macri expressou fortes questionamentos à Venezuela na Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em 22 de dezembro em Assunção. E depois a chanceler Susana Malcorra desestimou a aplicação da Carta Democrática pela OEA. A candidata a presidir a ONU disse que isso não resolverá o problema e impulsionou um chamado ao diálogo.
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O jornal Clarín fala que durante a conversa de 40 minutos, Macri ratificou a Capriles seu apoio ao referendo revocatório e também disse que os processos nos organismos internacionais poderiam avançar a uma velocidade "que não está de acordo com as demandas" da oposição venezuelana. Capriles foi enfático ao exigir o referendo neste ano e não em 2017, como quer Nicolás Maduro.
A visita de Capriles, governador do Estado de Miranda, a Buenos Aires faz parte de uma viagem cuja próxima escala será o Brasil, finaliza o Clarín.