O porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, informou neste sábado que os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva foram convidados e aceitaram acompanhar a presidente Dilma Rousseff aos funerais de Nelson Mandela.
A comitiva presidencial parte do Rio de Janeiro na segunda-feira (9).
O corpo do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, ícone da luta contra o apartheid, será levado em procissão por Pretória na quarta, quinta e sexta-feira. O sepultamento será realizado no dia 15 de dezembro. O corpo de Mandela será sepultado na vila ancestral de Qunu, em uma propriedade de sua família.
Neste sábado, começaram os preparativos para receber os líderes de todo o mundo que farão uma última homenagem a Nelson Mandela. O governo da África do Sul já definiu o cronograma para as cerimônias fúnebres e estabeleceu que o ato no qual os chefes de Estado e de governo participarão ocorrerá na próxima terça-feira, 10 de dezembro. A previsão anterior era de que os chefes de Estado fossem recebidos no dia 14.
Dilma, a exemplo de mais de 150 outros líderes, participarão da missa fúnebre oficial, que será realizada no estádio Soccer City, em Johannesburgo, que foi palco da Copa do Mundo de 2010.
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Nelson Mandela morreu na noite de 5 de dezembro. Há meses ele combatia uma infecção pulmonar. Logo após o presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciar oficialmente o falecimento, líderes mundiais prestaram homenagem ao principal líder da luta contra o apartheid na África do Sul. A presidente Dilma Rousseff lembrou Mandela como a principal personalidade do século XX. O americano Barack Obama disse que Mandela "conseguiu mais do que se poderia esperar de qualquer homem".
No dia seguinte, jornais de todo o mundo repercutiram a notícia da morte em suas páginas. Milhares de sul-africanos se reuniram em frente a suas residências, ou nos locais em que ele morou, para homenagear o herói nacional.