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Incêndio no Fla queima as chances de Patricia que deve renunciar à reeleição

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O incêndio que atingiu o ginásio de esporte do Flamengo na manhã desta quinta-feira - provavelmente fruto de fagulhas de um maçarico usado no desmonte de uma arquibancada - também queimou, nos bastidores da eleição da presidência do clube, marcada para segunda-feira, dia 3, as já poucas chances de reeleição da presidente Patrícia Amorim.

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Não foi por outro motivo que enquanto os bombeiros agiam, uma outra movimentação ocorria junto à presidente. Um grupo de abnegados torcedores e sócios tenta convencê-la a uma jogada de mestre nas próximas horas: a renúncia, para apoiar o candidato Jorge Rodrigues.

Além do incêndio ser mais um ponto negativo a ser creditados à atual administração, eles argumentam também em cima da pesquisa feita pelo Ibope. Ela mostrou serem escassas as possibilidades da reeleição à medida que diminuiu o número de chapas. Com apenas três, há uma maior concentração de votos e caem as chances de Patrícia fazer maioria.

Como o Jornal do Brasil já informou, Lysias Itapicurú e Mauricio Rodrigues já se uniram em torno da candidatura de Jorge Rodrigues. Paralelamente, Ronaldo Gomlevsky desistiu de concorrer e anunciou apoio a Eduardo Bandeira de Mello que substituiu Wallin Vasconcelos, após este ser impugnado pelo Conselho de Administração. Segundo a pesquisa Ibope, Bandeira de Mello está à frente, com 35% dos votos.

Os argumentos deste grupo de sócios junto à presidente é uma tentativa de embaralhar todo o jogo e provocar uma disputa voto a voto. Na verdade, eles acham que Bandeira de Mello não é um flamenguista com um passado de ligações e dedicações ao clube que lhe permita presidi-lo. Lhe faltaria identidade rubro-negra.

Agora, tudo é uma questão de tempo.