As bolsas chinesas fecharam em queda nesta terça-feira (29/9). O Xangai Composto fechou em queda de 2,02% aos 3.038,14 pontos enquanto o índice SZSE Component perdeu 1,64%.
Em Tóquio, o Nikkei 225 teve forte queda de 4,05% aos 16.930,84 pontos.
Entre as ações em Tóquio, a Mitsui foi destaque negativo, após a notícia de que a Daiichi Chuo Kisen Kaisha entrou com pedido de concordata ao acumular prejuízos com a crise financeira europeia e a desaceleração chinesa. A Mitsui, que detém uma fatia de 21,8% na empresa, despencou 7,4% nesta terça-feira.
Na segunda-feira, o presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda afirmou em um discurso para empresários em Osaka, que a inflação japonesa não vai convergir para a meta de alta de 2% do BoJ se não houver um fortalecimento adicional da ligação entre o emprego, salários e preços.
Outros mercados asiáticos também fecharam em queda: em Hong Kong, o Hang Seng caiu 2,97% aos 20.556,60 pontos; em Seul, o Kospi teve baixa de 0,22% aos 1.942,85; em Cingapura, o Straits Times recuou 0,22% aos 2.780,30 pontos;
A única alta foi registrada em Taiwan: o Taiwan Weighted teve alta de 0,11% aos 8.132,35 pontos.
No encerramento em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou 3,82% alcançando um novo nível recorde mínimo de 52 semanas.
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Dados fracos da China continuam a influenciar os resultados das bolsas. Na madrugada desta segunda-feira o governo chinês informou que o lucro das maiores empresas do setor industrial do país recuou 8,8% em agosto ante igual mês do ano passado, a maior queda desde o início da divulgação desse indicador, em 2011.