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Bolsas da China fecham em queda de 1,27%

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A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,27%, aos 2.927,29 pontos, nesta quarta-feira (26/8), depois de dois dias consecutivos de fortes quedas de 8,49% e 7,63%. O Shenzhen Composto recuou 3,1%, aos 1.695,76 pontos.

O anúncio feito pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) na terça-feira  de cortar em 0,25% a taxa básica de juros, para 4,60%, e reduzir os encaixes compulsórios dos bancos, para estimular o crédito, foi vista pelo mercado como uma importante sinalização do governo chinês para acelerar o crescimento econômico.

O corte de juros repercutiu positivamente em outros mercados asiáticos. Em Tóquio, Nikkei 225 teve forte alta de 3,20%, aos 18.376,83 pontos; o Kospi, de Seul, fechou em avançou 2,57%, aos 1.894,09 pontos; o Taiwan Weighted, de Taiwan, teve alta de 0,52%, aos 7.715,59 pontos.

Já o Hang Seng, de Hong Kong, fechou em baixa de 1,28%, aos 21.131,96 pontos e o Straits Times, de Cingapura, recuou 0,14% aos 2.882,20 pontos.

No Pacífico, no encerramento em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,69%.

De acordo com o economista Paulo Yokota,ex-diretor do Banco Central, autor do blog Ásia Comentada, as medidas tomadas pelo governo chinês para suavizar a desaceleração são corretas, mas ainda insuficientes para estimular a recuperação. Yokota argumenta que essas medidas monetárias "funcionam como uma corda e possuem uma elevada eficácia quando se trata de reduzir o nível de atividade", mas não provocam os mesmos efeitos para estimular a aceleração da economia. Para ele, as ações precisam ser completadas por medidas fiscais que aumentam os dispêndios do governo, que começa pela infraestrutura e pela construção civil.

Yuan fecha em leve alta de 0,03% em relação ao dólar

O yuan fechou em leve alta frente ao dólar nesta quarta-feira, embora Pequim tenha orientado a moeda chinesa para baixo por meio de sua taxa de referência diária.

O PBoC estipulou a taxa de paridade de hoje em 6,4043 yuans por dólar, ante 6,3987 yuans/dólar na sessão anterior.

No fim do dia em Xangai, o dólar estava em 6,4105 yuans, com queda de 0,03% ante o fechamento de 6,4124 yuans de terça-feira. 

<<China: volatilidade global deve continuar, dizem economistas

Bolsas europeias abrem em baixa

As principais bolsas da Europa abriram em baixa nesta quarta-feira (26/8). O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, tem baixa de 1,60%, aos 4.491,79 pontos; o FTSE-100, de Londres, recua 1,38%, aos 5.997,40 pontos; o DAX-30, de Frankfurt, tem baixa de 1,57%, aos 9.968,62 pontos; e o FTSE- MIB, de Milão, tem queda de 1,91%, aos 21.235,74 pontos.

O euro cai 0,50% ante o dólar. às 6h27 (horário de Brasília), o euro valia US$ 1,1459. 

Na véspera, as bolsas europeias fecharam com fortes altas, após despencarem na segunda-feira  reanimadas pelas medidas monetárias anunciadas pela China. A maior alta foi da bolsa da Grécia, com o índice Athex subindo 9,38% depois de perder 10,54% na segunda-feira.

Petróleo Brent abre em alta

O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu nesta quarta-feira (26/8) em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 43,50, variação de 0,67% em relação ao fechamento da sessão de terça-feira.

O preço do petróleo responde bem aos anúncios feitos pelo Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) na terça-feira  de cortar em 0,25% a taxa básica de juros, para 4,60%, e reduzir os encaixes compulsórios dos bancos, para estimular o crédito. Mas analistas alertam que os níveis de produção continuam muito altos na Arábia Saudita e nos Estados Unidos, gerando excesso de oferta.

<<Após atingir menor valor em 6 anos, petróleo tem alta

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