As bolsas da China fecharam em baixa nesta quarta-feira (12/8). No encerramento em Xangai, o índice Shanghai Composite perdeu 1,06% aos 3.886,32 pontos, enquanto o Índice SZSE Component recuou 1,55%.
O Banco Popular da China (PBoC) voltou a diminuir dessa vez em 1,62%, a taxa de câmbio de referência do yuan com relação ao dólar. Nesta terça-feira, a instituição desvalorizou o Yuan em 1,9%, provocando queda nas bolsas asiáticas, europeias e de Nova York.
Em comunicado, o banco, que a cada dia estabelece uma taxa de câmbio de referência e permite que oscile até um máximo de 2% em relação a esse preço médio, justificou sua decisão pela baixa cotação da moeda na véspera.
Ainda segundo o comunicado, essa variação é "normal" e "reflete não só a melhora da orientação rumo ao mercado, mas o papel-chave que desempenham a demanda e a oferta do mercado na formação da taxa de câmbio".
O Hang Seng, de Hong Kong, recuou 2,38% aos 23.916,02 pontos;
O Nikkei 225, de Tóquio, teve baixa de 1,58% aos 20.392,77 pontos;
O Kospi, de Seul, fechou em queda de 0,56% aos 1.975,47 pontos;
O Taiwan Weighted, de Taiwan caiu 1,32% aos 8.283,38 pontos;
O Straits Times, de cingapura, recuou 2,82% aos 3.064,06 pontos
>> Desvalorização do yuan altera dinâmica do mercado
Bolsas da Europa abrem em baixa
As principais bolsas europeias abriram em queda nesta quarta-feira (12/8), influenciadas pela nova desvalorização do yuan em 1,62%, pelo Banco Central da China.
O índice seletivo CAC-40 da Bolsa de Valores de Paris tem baixa de 1,25%, aos 5.035,24 pontos; o FTSE-100, de Londres, tem queda de 0,35%, aos 6.641,06 pontos; o índice seletivo DAX-30, de Frankfurt, recua 1,25%, aos 11.152,05 pontos; e o Athex, da Grécia abriu em queda de 1,61% aos 693,64 pontos.
Petróleo Brent abre em alta
O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu esta quarta-feira (12/8) em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 49,96, variação de 0,50% em relação ao fechamento de terça-feira.