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Petrobras dispara com reunião do conselho e puxa alta da Bovespa

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Os papéis da Petrobras estiveram no foco dos investidores nesta sexta-feira (26), fechando entre os maiores ganhos da Bovespa com altas de mais de 3% em dia de reunião do Conselho Administrativo para aprovação do plano de negócios da empresa. Com isso, o mercado brasileiro encerrou em alta de 1,58%, com 54.016 pontos. Já o dólar encerrou estável, cotado a R$ 3,12.

Os papéis ordinários (PETR3) encerraram cotados em alta de 4,79%, enquanto os preferenciais (PETR4) subiram 4,84%. No exterior, os ADR's acompanharam o movimento, subindo mais de 4%. A principal expectativa é para reunião do Conselho de Administração da companhia, que discute o aguardado plano de negócios para os anos de 2015-2019. Fala do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a respeito da obrigatoriedade de presença da estatal em todas as áreas do pré-sal também influenciou positivamente a valorização.

>>Petrobras tem forte alta em dia de reunião do Conselho de Administração

O deputado disse que a obrigatoriedade de presença da estatal em todas as áreas do pré-sal será "corrigida" pelo Congresso. "Erramos na mudança do regime de concessão para partilha. A obrigação da Petrobras participar (no pré-sal) vai ser corrigida. A mudança de regime eu não sei", disse Cunha durante evento com jornalistas no Rio de Janeiro. A Petrobras recupera a desvalorização registrada ontem, com polêmica sobre habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Siva. 

Os papéis da Vale também se recuperam após forte queda influenciados pela notícia sobre Lula, que derrubou ações de diversas estatais, mesmo com queda na cotação do minério de ferro hoje. As ações ordinárias (VALE3) subiram 1,55%, enquanto as preferenciais (VALE5) tiveram alta de 1,21%. 

Outro destaque entre as maiores altas do dia ficou com os papéis da JBS (JBSS3), que voltaram a subir após três pregões em queda. O grupo JBS irá desistir de recursos em 10% dos cerca de mil processos trabalhistas que tramitam contra a empresa no Tribunal Superior do Trabalho (TST). As ações do grupo subiram 4,89%, cotados a R$ 16,10. 

>> Confiança do consumidor brasileiro recua 1,4% em junho, segundo FGV

No cenário macroeconômico, houve divulgação do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que caiu 1,4% em junho deste ano, na comparação com o mês anterior. A queda do índice foi provocada por confiança menor dos consumidores no momento presente da economia. 

>> Senado deve concluir votação do ajuste fiscal na próxima semana

Há também expectativa para que o Senado conlua a votação do ajuste fiscal na semana que vem. O PL 863/2015, do Poder Executivo, aumenta as alíquotas incidentes sobre a receita bruta das empresas de 56 setores da economia com desoneração da folha de pagamento.