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Em novos vídeos, atirador de Realengo diz que bullying provocou as mortes. Veja

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Numa série de cinco vídeos divulgados pela Secretaria de Segurança Pública nesta sexta-feira, o atirador Wellington Menezes de Oliveira, que invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo (Zona Oeste do Rio), e matou 12 crianças, alega que ele não é o responsável pelas mortes dos alunos e por sua própria morte, "embora meus dedos puxem o gatilho", diz ele.

Veja todos os vídeos:

>> Vídeo 2: "Não sou responsável pelas mortes, embora meus dedos puxem o gatilho"

>> Vídeo 3: Última mensagem do atirador de Realengo: "Me tornei forte"

>> Vídeo 4: Atirador de Realengo lê a carta deixada em escola

>> Vídeo 5: "Se permanecerem de braços cruzados, estarão forçando os demais irmãos a matarem e morrerem" 

Para Wellington, os verdadeiros responsáveis são os infieis - aquelas pessoas que "covardemente" o agrediram. O assassino defende ainda que todos os que sofreram algum tipo de violência devem se unir. Ele não diz, no entanto, qual foi o tipo de violência que sofreu quando era estudante.

O assassino diz ainda, em uma das gravações obtidas pela Polícia Civil do Rio, que se preparou para o ataque em um hotel do bairro. Ele reitera, em mais de uma declaração, que as mortes foram motivadas pela agressões sofridas em sua época de estudante (bullying).

"Todos os que eu matei estariam vivos se as autoridades agissem contra os constrangimentos e agressões sofridas nas escolas", diz o atirador de Realengo.

Para consumar o massacre que era arquitetado por ele desde o ano passado, Wellington passou por um treinamento com armas. Segundo informações da Secretaria de Segurança, seus passos até o dia anterior ao massacre, foram documentados por ele. Nas imagens mais recentes, Wellington informa que estava deixando sua casa rumo ao hotel Shelton, em Realengo, para concluir sua preparação para a matança que aconteceu no último dia 7.