A Rede
D'Or, responsável pelo serviço médico do Rock in Rio, realizou cerca de 8,6 mil
atendimentos médicos gratuitamente nos sete dias de festival - 20% a mais do que
o estimado. Do total de
atendimentos, 99% foram resolvidos no local. Houve apenas três casos graves (um
de embolia pulmonar, um Acidente Vascular Esquêmico (AVE) hemorrágico e um caso
de morte súbita abortada) e nenhum óbito. A maioria por conta de dores de cabeça
(33%) e problemas ortopédicos (33%). Foram 45 remoções para hospitais da Rede
D'Or e da rede pública.
Este número de atendidos equivale a um mês de atendimentos de um hospital de grande porte como o Copa D'Or. Para viabilizar serviço médico de alto nível, a Rede D’Or montou uma megaestrutura com cerca de 1,5 mil profissionais, entre equipes de socorristas, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e pessoas de apoio, e um helicóptero.
Foram atendidas emergências adultas, pediátricas e ortopédicas desde as mais simples até situações de média e alta complexidade. A operação médica também contou com 40 leitos, sendo nove UTIs completas com monitores cardíacos, cardiodesfibriladores para situações de paradas cardíacas e ventiladores mecânicos.
"O nosso balanço é muito positivo. Conseguimos atender com qualidade e agilidade a todas as pessoas que deram entrada nos seis postos que estavam à disposição na Cidade do Rock", afirma João Pantoja, superintendente médico da Rede D'Or e coordenador geral do apoio clínico ao evento.
Até o dia 7 de outubro, a Rede D'Or permanecerá com o atendimento médico, completando assim 21 dias de operação na Cidade do Rock - o trabalho começou no dia 17 de setembro. Após o encerramento do evento, pelo menos 2,5 mil pessoas continuam trabalhando no local na desmontagem dos equipamentos e estruturas.