ASSINE
search button

Pela primeira vez no Brasil, System of a Down "doma" público no Rio

Compartilhar

Fãs de System of a Down já ficaram enlouquecidos quando o pano com o nome da banda cobriu o palco Mundo, no Rock in Rio, neste domingo (2), dia de encerramento do festival. Com os primeiros acordes de Prison Song, até quem visivelmente não é seguidor do quarteto se deixou levar pelo peso da guitarra de Daron Malakian, que ainda empresta os vocais ao lado do líder Serj Tankian. Tamanho peso que os fotógrafos que têm acesso próximo ao palco tiveram menos tempo para coletar o material já que foi grande o número de atendimento de fãs perto da grade.

>> Leia aqui a crítica

>> Veja cobertura completa do Rock in Rio

Sem falar nada, o quarteto se limitou a dizer suas palavras pelo som. Byob e Revenga colocaram todos para pular no Rock in Rio alternando o peso dos refrões com os versos cheios de riffs dissonantes de Daron, marca registrada do System of a Down.

Needles e Deer Dance, assim como na sequência que estão em Toxicity, de 2001, foram cantadas em coro provocado pelo guitarrista. Em outro coro que ecoou pela Cidade do Rock, Chop Suey, a música mais conhecida pelo grupo, teve seu refrão berrado pelos fãs do quarteto.

Para esfriar os ânimos veio Lonely Day, cantada por Daron, que logo ao final da canção pediu: "agora chega desta baboseira de lágrimas". Em Bounce, a multidão pulou ao som do chimbau frenético do baterista John Dolmayan.

Pela primeira vez em um grande festival no Brasil, o System of a Down procurou tocar todos os sucessos na noite/início da madrugada deste domingo. A banda seguiu a apresentação com Lost In HollywoodKill Rock'n RollForestScienceMindInnervision e Holly Mountains.

A intensidade entre público e banda, já alta, subiu ainda mais quando Serj Tankian cantou Aerials, do CD Toxicity. Depois de interpretar uma das músicas mais conhecidas, o grupo "iniciou" a parte final do show com VicinityTentativeCigaroSuite-Pee e War.

O público na Cidade do Rock voltou a pular freneticamente com o hit Toxicity,. Embaladas, as pessoas mantiveram o ritmo em Sugar, a última interpretação do System of a Down neste Rock in Rio.