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Sob protesto, Alerj aprova organizações sociais nas unidades de saúde

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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, por 49 votos a 12, a lei que permite a participação das Organizações Sociais nas unidades de saúde do estado. Semelhante ao sistema implantado em São Paulo, o processo é considerado por servidores públicos da categoria como a privatização da saúde pública. 

Antes da votação, centenas de manifestantes causaram confusão no entorno da Casa. Servidores tentavam acompanhar o processo para pressionar os parlamentares, mas foram contidos pela segurança quando a Alerj alcançou a lotação máxima. Revoltados, eles tentaram invadir o local, mas foram contidos por policiais militares. 

Revoltados com a votação, alguns deputados de oposição criticaram a aprovação da lei e o tratamento dado aos manifestantes. O deputado Paulo Ramos (PDT) ressaltou que a medida é um passo rumo a privatização.

"Quatro anos do governo Cabral sucateando a Saúde para poder privatizá-la. Eu voto contra as Organizações Sociais", disse o parlamentar. "Os policiais já usaram até spray de pimenta para conter os manifestantes".