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Missas e manifestação marcam um mês da morte da juíza Patrícia Acioli

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Uma mensagem escrita na placa de bronze será posta aos pés de uma árvore na Praia de Icaraí. A “Árvore de Patrícia” é uma homenagem inspirada no que os italianos de Nápoles fizeram pelo juiz Giovanni Falcone, assassinado em maio de 1992. A ONG Rio de Paz fará o mesmo, com apoio da família de Patrícia Acioli. Há 19 os sinos das Igrejas na Itália tocam e a população presta homenagem ao homem da justiça que, assim como a Patrícia, foi assassinado pela máfia. 

Ontem, 11 de setembro, completou-se um mês que criminosos cercaram o carro da juíza Patrícia Acioli, na porta de sua casa, em Piratininga, Região Oceânica de Niterói, e a executaram com 21 disparos. A magistrada de 47 anos deixou três filhos.

Nesta segunda-feira, às 18h, o Rio de Paz convida a população para comparecer ao ato de homenagem à Patrícia Acioli. 

“A memória da juíza Patrícia Acioli deve ser honrada por nós. O exercício fiel da sua profissão custou-lhe a própria vida. Ela salvou número incontável de pessoas no município de São Gonçalo, uma vez que botou atrás das grades homens que matam por esporte e profissão. A morte desta mulher corajosa representou perda para sociedade tão cansada da impunidade nos casos de crimes contra a vida. No Estado do Rio de Janeiro 92% dos homicidas não são punidos”, lamentou Antonio Carlos Costa, presidente da ONG Rio de Paz.